"O que está fora de
qualquer dúvida é que os filósofos, quase por universal consenso, ridicularizam
a advocacia e, com grande propriedade, qualificam esse mister como ciência de
burro. Entretanto burros ou não, serão sempre eles os intérpretes das leis e os
reguladores de todos os negócios." (Elogios da Loucura, Erasmo de Rotterdam)
Na Idade média era assim, antes dela também e nos tempos modernos, nesta contemporaneidade do século XXI, nada mudou; continua sendo a ciência de burro, assim ela se divide em três pensamentos, os que fazem dela continuar sendo a ciência dos burros, os que fingem que não sabe que é a ciência dos burros, e os que conhecem bem a ciência dos burros. Salvo-conduto, que se lembre da ironia do pensador, tanto que dedica o livro a um excelente advogado da corte inglesa (Thomas, autor de Utopia), em homenagem a sabedoria, a fidelidade e os mesmos cuidados em lidar com o ofício, era um humanista, que enfrenta o Canal da Mancha para resolver a querela do Rei. (Café com Poesia - Grupo de poetas de Torres - RS - Cardoso,ML)
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