Lucelia Santos uma atriz brasileira que interpretou vários papéis entre novelas, teatros e cinema, fez um documentário junto com uma equipe brasileira em Timor Leste. Tratava-se do documentário chamado "O Massacre que Ninguém Viu" dirigido por ela que se estabeleceu e viveu o sofrimento do povo timorense. Timor leva este nome dado pelo povo Malaio "Timur" que traduzido para o português significa "Leste". Temos a palavra repetida "Leste Leste" ou ainda "Timor Timur" assim chamado pelos indonésios na metade "Sudoeste". Esta ilha já era habitada 12.000 a.C pelo povo chamado maubere e eram caçadores e agricultores. A ilha fica na Oceania entre a Austrália e o arquipélago indonésio e tem o tamanho aproximado de Sergipe. Está banhada ao sul pelo Mar do Timor. Foi descoberta pelos portugueses em 1512 que permaneceram na ilha até 1975 com a capital em Dili. Após a independência, três dias depois foi invadida pelos indonésios que impiedosamente mataram 200 pessoas num mesmo local, conhecido como "Timor Lorasse". Com a ajuda da ONU conseguiram a nova independência. Povo sofrido pela colonização portuguesa, passou por uma quase total escravidão, apenas alguns pontos da ilha crescia e supria as necessidades deixando o resto da ilha sem saneamento, planejamento de saúde, habitação e trabalho. Por 24 anos massacrados pelos vizinhos que queriam a posse da ilha, lutaram, morreram. O trabalho de restabelecimento social foi duro e de perto os brasileiros conversavam com o povo, eram os 125 militares do batalhão de Polícia do Exército de Brasília que juntamente com outros militares faziam parte da misssão de paz da ONU (12.000 integrantes). Os brasileiros conquistaram a simpatia dos timorenses e levaram solidariedade, ajudaram a reerguer escolas e levaram segurança. A Dra Ângela Tavarez Bezerra, capitã-médica permeneceu oito meses e fez 1500 consultas. Tratou de doenças de pele, tuberculose e malária entre outras. O tenente-coronel Heino Guimarães de Lima proferiu a seguinte frase: "Você aqui não é Ângela, é a bandeira do Brasil".
"Memória ...Através delas daremos livros, livros a-mão-cheias, a todo o povo. O livro, bem sabemos, é o tijolo com que se constrói o espírito. Fazê-lo acessível é multiplicar tanto os herdeiros quanto os enriquecedores do patrimônio literário, científico e humanístico, que é, talvez, o bem maior da cultura humana". Darcy Ribeiro
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segunda-feira, 14 de maio de 2012
terça-feira, 13 de setembro de 2011
MEXENDO COM LIVROS: CEM ANOS DE MACHU PICCHU
MEXENDO COM LIVROS: CEM ANOS DE MACHU PICCHU: Machu Picchu está completando 100 anos de sua descoberta. Um norte-americano chamado Hiran Binghan chegou ao topo da montanha com 2.400 metr...
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