quarta-feira, 20 de maio de 2020

Hipócrates e a Cloroquina

Libertação da Terra: Antes de curar alguém {Hipócrates}
Hipócrates nasceu em 460 a.C, na Grécia e viveu 110 anos, segundo alguns historiadores. Foi considerado o mais célebre médico da Idade Antiga. Além de estudar medicina, estudou Filosofia e Retórica. Deixou  uma Coleção 53 tratados com ensinamentos médicos. O Juramento usado até hoje pelos formandos de Medicina, vem de Hipócrates. Estudava sempre e percorria a Grécia inteira a procura de novos ensinamentos e novas descobertas, vindas das observações que fazia em seus pacientes. Deixou como exemplo a luta pelo conhecimento que não vinha apenas de Atenas, mas das jornadas que fazia, das constatações relatadas, do fato concreto, do real vivido. No dia da colação de grau,  juram cumprir as palavras de Hipócrates, com formulação nova, porém sem fugir do tema antigo. Em 26 de janeiro de 1951, foi criada a Associação Médica Brasileira (AMB) uma entidade de classe, sem fins lucrativos. Sua missão é defender a qualidade da atenção médica no Brasil, contribuindo para o desenvolvimento da Medicina e a valorização do médico, e vai completar 60 anos. 
ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA E  MANIFESTAÇÃO COM RELAÇÃO AO COVID-19
                                     Hidroxicloroquina na Covid-19
"Um dos documentos (18.05.20) é assinado pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), que reuniu 27 especialistas para analisar remédios e terapias aplicadas em pacientes com Covid-19. Segundo os órgãos, diversos procedimentos utilizados atualmente “carecem de apropriada avaliação de efetividade e de segurança”. De acordo com o documento formulado pelas sociedades médicas, a cloroquina e a hidroxicloroquina (receitadas usualmente para malária) não devem ser utilizadas como tratamento de rotina contra o novo coronavírus. Após revisarem três estudos, os especialistas afirmam que “as evidências disponíveis não sugerem benefício clinicamente significativo”.Além disso, os medicamentos representam risco moderado de problemas cardiovasculares nos pacientes, como arritmia.  O uso da cloroquina e da hidroxicloroquina só pode ser considerado, segundo o documento, para casos graves, de pessoas hospitalizadas, em “decisão compartilhada entre o médico e o paciente”. Os profissionais de saúde devem evitar ministrar, ao mesmo tempo, medicamentos que também alterem os batimentos cardíacos."