"Memória ...Através delas daremos livros, livros a-mão-cheias, a todo o povo. O livro, bem sabemos, é o tijolo com que se constrói o espírito. Fazê-lo acessível é multiplicar tanto os herdeiros quanto os enriquecedores do patrimônio literário, científico e humanístico, que é, talvez, o bem maior da cultura humana". Darcy Ribeiro
quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
MEXENDO COM LIVROS: DEMÓSTENES E DIÓGENES PROCURAVAM COISAS DIFERENTES...
MEXENDO COM LIVROS: DEMÓSTENES E DIÓGENES PROCURAVAM COISAS DIFERENTES...: Demóstenes Torres, Senador e Presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado em Brasília/Brasil, agora investigado pela ...
domingo, 30 de novembro de 2014
MEXENDO COM LIVROS: UM MILHÃO DE CISTERNAS, "CORRIGINDO O PASSADO" - E...
MEXENDO COM LIVROS: UM MILHÃO DE CISTERNAS, "CORRIGINDO O PASSADO" - E...: C Ouvir falar que o Nordeste, que algumas regiões centrais do país, vivem num deserto onde só caatinga teima em viver, onde alguns plantas...
terça-feira, 25 de novembro de 2014
MEXENDO COM LIVROS: Todo o Mundo e Ninguém - Gil Vicente
MEXENDO COM LIVROS: Todo o Mundo e Ninguém - Gil Vicente: Todo o Mundo e Ninguém - Gil Vicente
quarta-feira, 12 de novembro de 2014
MEXENDO COM LIVROS: SIMÃO BOLIVAR - el Libertador
MEXENDO COM LIVROS: SIMÃO BOLIVAR - el Libertador: Simón José Antonio de la Santíssima Trinidad Bolivar Palacios y Blancos, nasceu em Caracas na Venezuela em 1783 e faleceu em Santa Marta n...
sábado, 8 de novembro de 2014
SIMÃO BOLIVAR - el Libertador
Simón José Antonio de la Santíssima Trinidad Bolivar Palacios y Blancos, nasceu em Caracas na Venezuela em 1783 e faleceu em Santa Marta na Colômbia em 1830. Ficou órfão aos 9 anos, mas seu tio o enviou aos 15 anos para estudar na França e assim continuar os estudos. Pertencia a aristocracia colonial e conheceu as obras filosóficas greco-romanas e as iluministas. Viveu as glórias e as derrotas de Napoleão. Precisava voltar para a América e iniciar um processo de descolonização, contrapondo-se assim ao colonialismo espanhol. Declarou a indepedência da Venezuela por duas vezes e percorreu parte da América do Sul, como General de Força contra a exploração inimiga. Tornaram-se independentes os países sob o jugo espanhol e tornou-se el Libertador das colônias do Peru, Equador, Bolívia, Panamá e Colômbia. Simón Bolívar viveu apenas 47 anos, mesmo assim desempenhou um papel fundamental na libertação da América Latina. Foi visto como um herói, visionário e revolucionário. A América Hispânica precisava de uma formação com bases ideológica democráticas e graças a Bolívar foi lançada mais que uma semente, mais que uma desobediência civil, a revolta armada. Ficou conhecido por alguns historiadores como "George Washington da América do Sul". Depois de tantas batalhas, ainda sob a mira do Império espanhol, foi acusado de implantar um poder absoluto. Resignado e próximo de sua morte veio a falecer na Colômbia. "Aqueles que se fazem chamar bolivarianos dizem seguir a ideologia expressa por Bolívar nos documentos da Carta de Jamaica, o Discurso de Angostura e o Manifesto de Cartágena, entre outros documentos. Entre suas idéias estão a promoção da educação pública gratuita e obrigatória e o repúdio à intromissão estrangeira nas nações americanas e à dominação econômica. Propõe, principalmente, a união dos países latino-americanos."
Bibliografia: Delta Larousse - volume I
Wikipédia - a Enciclopédia livre
Wikipédia - a Enciclopédia livre
terça-feira, 4 de novembro de 2014
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
terça-feira, 21 de outubro de 2014
MEXENDO COM LIVROS: METAFORFOSE - urubu-tucano
MEXENDO COM LIVROS: METAFORFOSE - urubu-tucano: Petrobras lucra 40% mais que o “previsto”. E agora, Miriam? 9 de Aug de 2013 | 20:36 "A Petrobras anunciou seu lucro no segund...
METAFORFOSE - urubu-tucano
Petrobras lucra 40% mais que o “previsto”. E agora, Miriam?
9 de Aug de 2013 | 20:36
"A Petrobras anunciou seu lucro no segundo trimestre de 2013: R$ 6,2 bilhões.
O “mercado” previa R$ 4,5 bilhões, na melhor das hipóteses.
O resultado foi 40% maior do que previram.
No semestre, a petrobras lucrou R$ 13,9 bi.
77% a mais que no segundo semestre de 2012.
Esta é a empresa que está “falida”, segundo dizem seus inimigos e repetem os conspiradores da entrega do nosso petróleo.
Os mesmo que reclamam de “inflação” e defendem um aumento de preços para socorrer a empresa “quebrada”.
(...)Quem quiser todos os detalhes, pode clicar aqui e ler o relatório da empresa.
As descobertas se sucedem, como, só esta semana, o novo poço do campo de carioca, no prè-sal de Santos, e na nova e promissora região de águas profundas da bacia de Alagoas-Sergipe, da qual ainda se ouvirá falar muito. E o refino, nosso principal gargalo estrutural na cadeia do petróleo, bate recorde sobre recorde de aproveitamento da capacidade instalada, enquanto as novas refinarias não se concluem.
É obvio que este esforço redireciona a ação da empresa.
A Petrobras não é a Vale de Agnelli, do “tira rápido e vende rápido”. Tem um compromisso com as encomendas locais, que geram emprego qualificado e estruturam a produção industrial brasileira.
A Petrobras, contra todos os que vêm tentando destrui-la em seus 60 anos de luta para livrar o Brasil do atraso, continua vencendo todos os que não amam este país.
Por: Fernando Brito
domingo, 21 de setembro de 2014
MEXENDO COM LIVROS: A DESOBEDIÊNCIA CIVIL - Henry David Thoreau
MEXENDO COM LIVROS: A DESOBEDIÊNCIA CIVIL - Henry David Thoreau: Em 1845, Thoreau, pensador norte-americano, aos 38 anos depois de escrever: An Excursion to Canadá, Excursions, The Maine Woods, a Na...
domingo, 14 de setembro de 2014
MEXENDO COM LIVROS: A DESOBEDIÊNCIA CIVIL - Henry David Thoreau
MEXENDO COM LIVROS: A DESOBEDIÊNCIA CIVIL - Henry David Thoreau: Em 1845, Thoreau, pensador norte-americano, aos 38 anos depois de escrever: An Excursion to Canadá, Excursions, The Maine Woods, a Na...
sábado, 13 de setembro de 2014
A DESOBEDIÊNCIA CIVIL - Henry David Thoreau
Em 1845, Thoreau, pensador norte-americano, aos 38 anos depois de escrever: An Excursion to Canadá, Excursions, The Maine Woods, a Natural History of Massachusetts e sir Walter Raleigh, sai do povoado de Conrad no estado de Massachusetts e vai morar às margens do lago Walden por dois anos e meio.
Retira-se do convívio social pelo tempo que lhe foi necessário: "Deixei a mata por uma razão tão boa quanto a que me levou para lá. Talvez me parecesse que eu tenha várias outras vidas para viver e não podia dedicar mais tempo àquela." (Walden, 140)
Quando ainda morando em Walden em 1846, assim narra em seu livro: "Numa tarde, terminando o primeiro verão, quando fui ao povoado para pegar um sapato no conserto, fui detido e preso, como contei em outro lugar, não paguei um imposto, ou seja, não reconheci a autoridade do Estado que compra homens, mulheres e crianças como gado às portas de seu Senado. " (Walden, p. 167)
Escreve um ensaio "A desobediência civil" em 1848, contra a cobrança de imposto em protesto a Guerra contra o México e contra a escravidão. "Às vezes eu me admiro como podemos ser tão dignos, frívolos em nos ocupar com a forma de cativeiro - grave, é certo, mas um tanto estrangeira - chamado Escravidão Negra, enquanto existem tantos senhores sutis e ardilosos que escravizam o Norte e o Sul." (Walden, p. 21)
Inicia protestando enfaticamente: "O melhor governo é o que governa menos." Aqui faz, talvez uma denúncia ou eclarecimento sobre a direção que tomava os governantes do país de Norte a Sul. Esta seria a primeira máxima que vem de encontro com uma outra: "O melhor governo é o que absolutamente não governa." Naquela situação seria bem melhor para uma nação perdida nas mãos sórdidas de seus governantes que eles deixassem o país livre, nas mãos da sociedade. A incompetência dos escolhidos e daqueles que se apresentam como representantes do governo, apenas desgovernam de maneira brutal. Chama de governo "inconveniente", e incoveniente são realmente seus representantes que unidos praticam atos imorais contra o povo igualmente propensos a "abusos e desvios." Abusos e desvios palavras na boca do povo de muitas nações por séculos à fora, haja vista o que acontece nos dias atuais aqui no Brasil, onde uma nação suporta os mais altos impostos do mundo e o dinheiro arrecadado tem um fim que o povo desconhece, apesar de se falar por aqui em transparência. A corrupção em nosso país está também na boca do povo e está presente de Norte a Sul e de Leste a Oeste. Escreve que "não havia sido consultado que tal medida fosse tomada", aqui refere-se a prisão , pois o povo norte-americano era tomado de surpresa com as decisões vindas do poder, das leis instituídas pela nação. "Eu não peço a extinção do governo de imediato, mas sim imediatamente, um governo melhor. Deixem que cada homem expresse o tipo de governo digno de seu respeito, e este já será um passo para que ele vigore."
O regime republicano protegido por leis nos leva a suportar os desmandos, ficamos atrelados a um infindável número de parlamentares e senadores que nada sabem, nada veem a não ser os polpudos salários de cada mês.
Disse muito bem o brasileiro Medeiros e Albuquerque: "Quando se acusa um partido reacionário de ser nefasto a qualquer país, em cuja direção ele está há muito tempo, a resposta que sempre aparece é a de comparação da situação do país, no momento que o partido assume o poder e no momento em que é feita a acusação." (Internet, Portal San Francisco, Presidencialismo e Parlamentarismo no Brasil). O ilustre brasileiro está se referindo a vontade inexistente de conduzir uma nação por partidos em qualquer país. O mesmo regime político que está dando certo em um país, não está em outro. O que falta a uma nação de homens de boa vontade, voltados para o progresso, pela igualdade entre os homens, salários igualitários e educação igualmente igualitária é a chamada vontade política.
Na guerra segundo Thoreau, os soldados são comparados talvez ou toda a engrenagem governamental "como máquina", entregando seus corpos." Assim prosseguem em guerras ora com vitnamitas, ora com países da Ásia Menor. Seus heróis são infindáveis soldados mutilados em cadeiras de rodas entre os enviados de cá e os combatentes de lá. Exibem seus troféus e o povo assiste, como assite a um filme, que assim que termina a fita o seu herói não é mais lembrado. Assim escreve Gilberto Amado: "Perdido no volume das massas, apagado no corpo das coletividades, mesquinho, obscuro na grandeza e no brilho dos batalhões, insignificante no renome da pátria - ninguém se lembra dele, do pobre ser humano, ninguém se lembra dos indivíduos esmagados no choque dos batalhões aos milhares, como protozoários sob uma árvore que tomba ou destruídos na fúria de um ciclone." (Grão de Areia, p. 57)
Em "A desobediência civil", refere-se aos impostos tributados nas "mercadorias estrangeiras trazidas a seus portos," produtos indispensáveis a ele e que sem dúvida o povo se torna escravo daquilo que não precisa, mas que como animais ao pasto, caminha em sua direção. Esta máquina que estrangula afirma que "devemos repudiá-la."
Aqui no Brasil, devemos repudiar a onda de produtos contrabandiados que já são visto de maneira corriqueira, institucionalizada, fruto dos altos imposto taxados pelo governo para todo brasileiro que quizer investir em produção. A armazenagem compulsiva dos contrabandeados toma conta dos lares com os produtos sem finalidades com um destino cruel, a intoxicação do planeta.
O foco narrativo de Thoreau, sobre a escravidão, que assolava o país, homens oriundos da África, eram negociados à porta do Senado e diz que a "massa dos homens é despreocupada" e aponta para a existência de "uma bondade absoluta em algum lugar, pois isso fermentará toda a massa informe." Diz que "em opinião as pessoas se opõem a escravidão e à guerra, mas nada fazem de fato para acabar com as duas; que, considerando-se filhos de Washington e Franklin, se sentam com as mãos nos bolsos dizem que nada sabem o que fazer (...)
Os filhos dos dois presidentes que nada fazem vem de encontro ao despreparo. A preocupação política com o preparo de seu povo é insignificante e o acesso uma formação integral do cidadão fica restrito à poucos. Assim assistem aos desmandos sentados, mas contrariados, sem ação. A preocupação dos "mais preparados" é sem dúvida desenvolver o seu comércio ou tornar-se um proprietário de terras para o plantio, sem limites, destruíndo o que está pela frente.
Aqui também temos os filhos de Vargas e de Kubitschek. O primeiro ficou no poder por 15 anos e chama de "arrumar a casa" ou seja, cria possibilidades de uma sustentação econômica através da agricultura alimentar e na indústria. Preocupa-se com as fronteiras e cria a "Marcha para o Oeste", com colônias agrícolas em terras do governo e até expulsa fazendeiros assentados nestas terras. Assim surge os minifúndios e ao mesmo tempo surge os coronéis em terras estratégicas que empurram os minifundiários com falsificação de documentos na chamada "grilagem de terra" ou também conhecido por "caxixe". Vendem a madeira e fazem a lavagem de dinheiro. Surge assim o nosso capitalismo com o lucro dos coronéis cercados de empregados mal pagos nas fazendas e o lucro das indústrias de grande porte.
Kubitschek, lança a campanha de fazer em cinco anos o que não foi feito em cinquênta. Rompe com o capitalismo e faz circular a entrada de capital estrangeiro, que por sua vez socorre a burguesia nacional e também para tirar o país da estagnação. Muda a capital para o centro do país com uma umidade do ar abaixo da média e abre um grande lago, o Paranoá, para melhorar a qualidade do ar, além das despesas com a construção da Novacap. Deixa uma dívida externa de mais de 3 bilhões de dólares batendo no coração de Brasília para o povo pagar através de impostos.
A procura de uma bondade para Thoreau que fermente é a solução para o grande pensador. Lá encontramos americanos que com sua bondade deixaram registrados para sempre a sua marca, e nos dias de hoje podemos citar um herói de guerra, herói mutilado não pela guerra, mas pela prisão da justiça americana, por denunciar os horrores da guerra que participava. Bradley Manning está preso na base naval de Quântico, estva sendo mantido nu, acordado e sem comunicação, o que a CIA chama de "tortura sem contato" (no-touch torture). O julgamento do passado e o julgamento nos dias de hoje ainda dizem respeito ao crescimento da nação, sob a égide da premissa custe o que custar e o julgamento do judiciário vem de encontro a política norte-americana e não na defresa do indivíduo. E isto, sem dúvida é um desastre quando o judiciário é submisso ao governo e não ao seu ideário.
Às margens do lago Walden pode-se ouvir o eco da palavra pregada por Thoreau, museo a céu aberto, sem paredes e portas, livre como ele gostava de ser, refúgio para seus visitantes que aos milhares se emocinam ao pisar nas palmilhadas terras e semeadas por ele, na humilde cabana habitada e na inteligência ignorada pelos governantes que só viam a maldade, a escravidão e na obrigação com o imposto. Esta semente única, hoje é semeada nas universidades, como era seu desejo, que apenas uma bondade surgisse, que o fermento crescesse e de certa forma atingisse um dia toda a humanidade com aquela compreensão necessária para se atingir um ideal de felicidade através da escolaridade, da cultura e no desencruzar dos braços. Diz Gilberto Amado: "Culto era Sócrates, preferindo beber cicuta a revogar, com qualquer habilidade ou modificações de linguagem, os compromissos tomados consigo mesmo. A cultura, a sabedoria o havia acostumado a viver uma vida bela e lhe ensinara a compreender o valor de uma bela morte. A cultura lhe havia feito sentir que o sabor da vida com a beleza perdida na renúncia pela covardia seria amargo." (Estudos Brasileiros, p. 228). Minguém precisa beber cicuta. Thoreau era pacífico, inspirou Gandhi a libertar a Índia das garras da Inglaterra de maneira ordeira. Tólstoy escreve mais tarde, faz denúncias sobre os desmandos na Rússia em todos os aspectos, mas não insita a guerra. Com coragem e humildade, como fez anteriormente Thoreu, se mistura aos pobres, aos trabalhadores explorados e denuncia a tirania russa.
A palavra de Thoreau: "Que se infrinja a lei" é a palavra do pensador quando a máquina governamental está sendo injusta e não evita o mal e assim a vida do ser humano que pode chegar ao fim antes que as regras do governo "produzam efeito." Quantas vidas são ceifadas no Brasil pelo péssimo atendimento à saúde de seus cidadãos? Quantas vidas são perdidas todos os dias com a violência urbana travada pela droga? Quantas crianças que deixam de estudar e encontram o caminho do crime? Estas crianças recebem seu primeiro diploma na cadeia assim que atinge a maioridade, diploma recebido pela Escola do Crime.
A atitude de Thoreau perante seu protesto e a noite passada na prisão pelo não cumprimento da lei de cobrança de imposto assim se expressa: "Pois não importa o quão significante o começo possa parecer e o que é bem feito uma vez está feito para sempre (...)" e prossegue: "Se mil homens não pagassem imposto este ano, tal medida não seria tão violenta ou sangrenta quanto os pagar (...)" O conflito entre justiça e riqueza foi descrito onze anos antes de Karl Marx. "Em termos absolutos, quanto mais dinheiro, menos virtude, pois o dinheiro coloca-se entre um homem e seus objetos, e consegue-os por ele; e certamente não houve grande virtude em obter dinheiro (...) A melhor coisa que um homem pode fazer por sua cultura quando é rico é empenhar-se para por em prática os projetos que nutria quando era pobre (...)." Em Walden ele dedica o primeiro capítulo a Economia: "De um lado fica o palácio, do outro o asilo de mendigos e os pobres silenciosos. Os milhares que construíram as pirâmides para ser as tumbas dos Faraós recebiam alho para comer e talvez nem tenham recebido um enterro decente (...)" (p. 45)
Marx, refere-se ao trabalho de extração de minérios entre tantos, como sendo penoso, demorado e o diamante deveria ter seu preço não pelo valor da pedra em si, mas pelo trabalho em extrai-lo. Na hora da venda ele deveria ser bem pago pelo seu trabalho e em consequência a pedra valeria muito, assim a justiça seria feita e não haveria o distanciamento entre o rico e o pobre (escravo).
A igreja anglicana era conhecida como religião vinculada ao Estado, tanto que o hino nacional norte-americano foi por um certo tempo um canto religioso chamado Glória, glória aleluia (Vencendo vem Jesus), uma marcha de Battle Hymm. Destaco uns versos do hino:
"Breve os reinos deste mundo.
Seguirão as suas leis!
Multidões já conquistou (o Cristo).
Seu furor patenteou."
Aqui vê-se um Cristo impondo "as suas leis" que sem dúvida os reinos (países) seguirão às suas leis. Seguir as leis está sendo motivo de guerra ditas cristãs. Quanto ao Cristo conquistar as multidões está dando um mau exemplo porque as multidões não se conquistam, não devemos sobrepor aos demais, esta multidão mais parece inimiga no combate, e patenteia o seu furor, fica registrado o seu furor àqueles que não respeitam a ideologia religiosa do outro. Um Cristo furioso, sem dúvida, que não leva a nada. Hino cantado nas igrejas norte-americana com fervor até os dias atuais.
Thoreau protocolou na Prefeitura o desvinculamento da Igreja, deixou provas de que não era mais membro daquela instituição.
Na prisão - "uma experiência inédita e rara para mim: aquela foi uma visão mais próxima da minha cidade natal. E eu estava justamente dentro dela. Nunca antes tinha visto suas instituições (...) Comecei a compreender como seus habitantes viviam (...)
Dependendo de quem analiza a Constituição é muito boa (...), mas observando a partir de um ponto de vista um pouco mais elevado, eles são como os descrevi (...)
Queria um Estado que fosse justo com todos os homens, que trate com respeito seus semelhantes, mas que ainda não encontrou em lugar algum.
Concluo falando da humildade do pensador, que em momento algum desejou qualquer projeção. "Quando fui solto, na manhã seguinte, dei continuação minha pequena incumbência, após calçar os meus sapatos consertados, me reuni a um grupo que ia colher flores silvestres e desejava-me como guia: e em meia hora - pois logo recebi um cavalo arreado - estava no centro de um campo de mitrilos, em uma de nossas colinas mais altas três quilômetros de distância, e então já não conseguia ver o Estado em parte alguma." Pensando desta forma: "Não me nego a pagar o imposto por algum item em particular. Desejo simplesmente a negar a me submeter ao Estado, me afastar e manter-me à parte dele" e da colina repito "não conseguia ver o Estado em parte alguma.", mas apenas um desabafo feito na época em que morava em Walden, porque depois ele se volta ao Estado novamente e bate forte na Constituição norte-americana e no Judiciário.
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
MINHA AVÓ IGNÁCIA E O RUI BARBOSA
Minha avó tinha um baú com algumas curiosidades, almanaques e um livro que eu tenho até hoje. Lia muito bem e dizia-me que estudar era uma "coisa" muito boa. Entre tantas histórias, contou-me uma do Rui Barbosa. Disse-me que o Dr. Rui tentou escrever um livro que seria a perfeição das perfeições. Já esgotado e muito irritado passava dias e dias com lápis na mão, com uma montanha de papéis. Não trabalhava mais e a família passava fome. Descobri mais tarde que o livro se chamaria Tréplica.
Baseado nessa história, imaginei ele dizendo o seguinte:
__Estão me vendo como um fardola. O numerário já me falta. A fomitura já me abate. Carregue tudo isto daqui e não quero mais ver isto na minha frente. Preciso labutar.
Saiu porta a fora a procura de trabalho. Passou em frente do armazém de secos e molhados e foi barrado pelo proprietário.
O restante da história foi tirada do almanaque da vovó:
__Dr. Rui preciso de uma consulta.
__Pois não. Diga-me o que lhe aflige.
__Tenho um cliente que me deve. Como devo fazer para cobrar esta dívida?
Dr. Rui, com sua competência inigualável, explicou como ele deveria proceder.
__O senhor, então, me deve 20 mil-réis de linguiça, já há algum tempo.
__Engano seu, quem me deve é o senhor. Estou lhe cobrando 100 mil-réis pela consulta e o senhor tem que me dar 80 mil-réis de troco.
Assunto relacionado:
1 - Minha vó Ignácia e Santa Catarina de Sena
2 -Minha avó Inácia e o Rui Barbosa
3- Minha avó Inácia e os ladinos
4 - Minha avó Inácia e as bonequinhas dançarinas
5 - Minha avó Inácia e o Mapinguari
Assunto relacionado:
1 - Minha vó Ignácia e Santa Catarina de Sena
2 -Minha avó Inácia e o Rui Barbosa
3- Minha avó Inácia e os ladinos
4 - Minha avó Inácia e as bonequinhas dançarinas
5 - Minha avó Inácia e o Mapinguari
domingo, 7 de setembro de 2014
PARAPSICOLOGIA - As plantas
Desde muito jovem me interessei por metafísica, mas por mais que buscasse não encontrava uma explicação que me deixasse satisfeita. Mas afinal o que é metafísica? Buarque de Hollanda define como sendo uma "doutrina da essência das coisas". Que coisa são estas que os filósofos e matemáticos procuravam extrair essências? Definiam o que era um ponto, uma unidade, uma linha. Para entender o que é metafísica precisamos nos debruçar em Epicuro, em Platão e tantos outros. A poesia no século XVIII, na Inglaterra, chamada de Idade da Sensibilidade ou a Idade da Razão aparece a reflexão com uma abordagem racional e cintífica envolvendo alumas coisas. Metafísica pode ser razão pura sendo dita em verso e dela pode se extrair uma doutrina. E foi exatamente isto que eles fizeram, mudaram pensamentos com suas idéias. Charles Darwin, autor da teoria da evolução das espécies que analisou o comportamento das plantas e encontrou nelas "algum tipo de sistema nervoso" e um outro cientista indiano afirmava mais tarde que elas possuiam um sistema sensorial até certo ponto comparável a dos animais. Numa região fria, arenosa e estéril nas terras altas da Escócia, na costa do Mar do Norte, Peter Caddy e alguns amigos em 1962 iniciaram uma horta no lugar denominado Findhorn, que veio surpreender o mundo. Em 1976, na revista Planeta, Cleve Backster confessou numa entrevista: "Em solo absolutamente inadequado, estão fazendo crescer uma pequena floresta virgem. O grupo de pessoas que vive em Findhorn afirma estar em comunicação com o mundo vegetal. Não sei se isso é verdade, mas fiquei impressionado com elevado grau de introspecção espiritual daquela gente." Concluo que a paranormalidade de certas pessoas através de "desenvolvimento mental", leva as pessoas para um terreno extra-físico e não apenas um esforço filosófico para pensar com clareza. A metafísica tem como trabalho fazer entender certas coisas. Compreendi o que é metafísica e se ainda preciso explicar alguma coisa não entendida, eu sou um "metafísico".
Bibliografia: A parapsicologia aplicada (O MUNDO DO PARANORMAL)
MARCADOR: Parapsicologia e as plantas
domingo, 31 de agosto de 2014
MEXENDO COM LIVROS: SALÁRIO DE VEREADOR - Pedro Cardoso Duarte
MEXENDO COM LIVROS: SALÁRIO DE VEREADOR - Pedro Cardoso Duarte: Em 1945 os vereadores não recebiam salário nas capitais brasileiras. Em 1948 os vereadores de alguns municípios pequenos não compareciam a...
domingo, 6 de julho de 2014
sábado, 28 de junho de 2014
MEXENDO COM LIVROS: BARARGENS PARA QUE TE QUERO
MEXENDO COM LIVROS: BARRAGENS PARA QUE TE QUERO: PONTE DA BR 386 - liga Iraí a Palmitinhos (rio Uruguai) No mes de abril cruzei esta ponte num total de 4 vezes. Temos aí uma ponte com...
BARRAGENS PARA QUE TE QUERO
PONTE DA BR 386 - liga Iraí a Palmitinhos (rio Uruguai)
No mes de abril cruzei esta ponte num total de 4 vezes. Temos aí uma ponte com um quilômetro de extensão. Uma ponte que balança segundo vídeo no Youtube. A altura assusta ao cruzar. Interditada uma parte para evitar o peso, assim de cada lado da fronteira, guardas controlam a passagem dos carros formando duas filas. Carretas cruzam a todo momento já que a região é produtora de soja, porcos e gado. Ainda é uma região de indústrias, como de peças de carros para exportação, rações entre outras. Uma pequena barragem que arrebenta leva a água na altura da ponte "pêncil" e deixa Iraí com casas com água até o teto. VIVA AS BARRAGENS E MAIS E MAIS ESTÃO SENDO CONSTRUÍDAS neste país afora.
sábado, 14 de junho de 2014
MEXENDO COM LIVROS: UTOPIA - Tomas Morus
MEXENDO COM LIVROS: UTOPIA - Tomas Morus: PRIMEIRO E SEGUNDO LIVRO O autor nasceu em Londres em 1478 e foi decapitado em 1535 no reinado Henrique VIII. Utopi...
sexta-feira, 13 de junho de 2014
MEXENDO COM LIVROS: FORA DO CONTEXTO - Deleuze e Guattari
MEXENDO COM LIVROS: FORA DO CONTEXTO - Deleuze e Guattari: O cogito deles Eles falam de uma realidade, que se confunde com o "real ", ainda de uma estra...
FORA DO CONTEXTO - Deleuze e Guattari
O cogito deles
Os dois franceses falam de uma realidade, que se confunde com o "real", ainda de uma estranha invenção, como se o sujeito pudesse se multiplicar ou ser multiplicado. "E é você quem comanda, enquanto ser racional..." os três pontinhos são dos dois e, apenas digo, o homem ainda não inventou xerox humano com direito irrestrito de cópias, todo mundo sabe. Eles vão longe e abraçam todas as área do conhecimento e dão um banho de invejar os ingleses. Eles falam de uma escravidão de si mesmo, ou a pura "razão", as aspas são deles, porque aí é que está o cogito, nas aspas. Razão pura para eles é alguma coisa como pra lá de passional. Neste caso eu fico pensando nesta paixão fria de que eles falam ou quem sabe uma paixão que chega aos extremos. Eu cogito, tu cogitas e ele cogita, só aí já deu três..., mas eles sabem das coisas ou pensam que sabem? Eles destronam Freud, ninguém merece trono. No cogito psicanalítico, o neurótico diz tudo ao psicanalista, é chamado de psicanalisado enquanto fica só se psicanalisando, o primeiro cochila ou fuma atrás do divã, e o doentinho tem que se preocupar com a próxima sessão. O paranóico, apaixonado, um tipo multiplicado, é o amor-paixão. Este é o mais triste de todos, além de ter que lembrar da próxima sessão ainda tem que ficar pulando de psicanalista. Por que no amor-paixão o analisado precisa tanto de estar se analisando? "Mas existe sempre um traidor em estado latente. Que amor não seria traído? Que cogito não possui seu lado "maligno"...? (Os três pontos são deles e as aspas são minhas). Eles falam muito em linha de fuga desde o primiero volume, mas eu interpreto como eu quero, a saída pela tangente, depois de um "co-g+ito". Eles falam em buraco negro, buraco vazio, amor cortês, não falei que eles são danados. E o meu cogito: ("Quanto mais eu penso em lhe deixar. Mais eu sinto que eu não posso. Eu estou sozinha, eu grito: I am... I said"). E o amor-paixão? Nada. Só Freud, os sonhos, lembrei agora. O doentinho sonha e libera aquela tristeza quando vê o "tu" no sonho e o "eu", então, fica um pouquinho mais feliz. Quem quiser saber mais sobre cogito leia MIL PLATÔS, V.2 pg 89 a 96.
domingo, 18 de maio de 2014
MEXENDO COM LIVROS: SALÁRIO DE VEREADOR - Pedro Cardoso Duarte
MEXENDO COM LIVROS: SALÁRIO DE VEREADOR - Pedro Cardoso Duarte: Em 1945 os vereadores não recebiam salário nas capitais brasileiras. Em 1948 os vereadores de alguns municípios pequenos não compareciam a...
MEXENDO COM LIVROS: RENAN, MINHA RAPOSA
MEXENDO COM LIVROS: RENAN, MINHA RAPOSA: ANTES DE VIAJAR DILMA ACORRENTOU RENAN AO PÉ DA RAMPA. QUEM CHEGA NAS PROXIMIDADES SE ASSUSTA, INCLUSIVE O FELICIANO QUE JÁ NÃO ACREDITA...
MEXENDO COM LIVROS: JASON MRAZ
MEXENDO COM LIVROS: JASON MRAZ: JASON MRAZ, nasceu em 23 de junho de 1977 é um cantor e compositor norte-americano, nascido em Mechanicsville, no estado de Virginia. Sua ...
sábado, 17 de maio de 2014
MEXENDO COM LIVROS: PUERTO NATALES - La cueva del Milodon
MEXENDO COM LIVROS: PUERTO NATALES - La cueva del Milodon: No verão de 2013 estive em Calafate na Patagônia argentina e a programação não deixou espaço para explorar a região que para qualquer lad...
quinta-feira, 15 de maio de 2014
PUERTO NATALES - La cueva del Milodon
No verão de 2013 estive em Calafate na Patagônia argentina e a programação não deixou espaço para explorar a região que para qualquer lado que se olhasse dava vontade de seguir. Na praia, naquele calor insuportável seguido de frequentes alagamentos, não tive outra alternativa, a fuga para lugar de paisagens tão diferentes, naquele clima hóstil, mas que compensaria ver aquele trabalho feito pela natureza com um capricho de enlouquecer qualquer um. Desci do avião desta vez em Punta Arenas em 2014, apenas pernoitei, parti no dia seguinte para Puerto Natales capital da província de Última Esperanza na região de Magalhães e também chamada de antártica Chilena. Foram percorridos 247 km em excelente ônibus com uma estrada invejável, sem contar que era só nossa. Ali me encontrava em Última Esperanza, nome dado pelos ingleses que fascinados pela região e pela semelhança climática com a Inglaterra partiram para a criação de ovelhas. A hostilidade climática os deixou por longa data abandonados pelos chilenos e assim formavam uma "colônia independente". A região que contava com bosques de lengas, um arbusto de excelente madeira, foi quase dizimada para formação de pastos, pertencente a família das Nhotofagaceace, de lenha branca e segundo informação uma madeira nobre. Fiquei já da primeira vez, na Argentina, apaixonada pelas lengas que mudavam de cor passando do verde escuro para o amarelo e apareciam os primeiros ramos pintados de vermelho. No dia seguinte parti para um tour para conhecer Torre del Paine, mas antes visitamos "La cueva del Milodon" que fica a 24 km dali. La cueva (gruta) mede 200m de profundidade, 80m de largura por 30m de altura, está de frente para Sul e para os picos gelados muito próximo o que deixa o local muito frio. Foi descoberta em 1896, por Hermann Eberhard, um explorador alemão, junto do cerro Benitez com uma formação rochosa chamada Silla del diabo (Cadeira do Diabo). Esta gruta pelas condições climáticas não foi habitada pelo homem em época nenhuma, mas serviu para aprisionar animais para facilitar a captura. O animal que habitou o local e redondesas era de um tamanho colossal e pode ter habitado entre 13.500 até cerca de 5.000 atrás. A presença humana é datada de 6.000 a.C. como caçador.O Mylodon Darwini Owen era um mamífero que pesava 3 toneladas e a extinção pode ter sido através de mudanças climáticas que afetaram a vegetação, por erupções vulcânicas ou ainda pela caça. Belo caminho, de 250m, com plantas silvestres com flores brancas, percorri até a entrada da gruta e no alto das árvores se pode avistar muito mal um zorro (raposinha), mas tive a felicidade de poder encontrá-los novamente nas proximidades do Canal de Magalhães e assim sem assustá-lo saiu uma tímida foto. No mesmo local pode-se ler e ver as réplicas lá dentro do bichinho e lá fora de mais uns quatro animais que habitaram a Patagônia e entre eles o "cavalo sul americano", todos extintos, no final do Pleistoceno, da era Quaternária e final das eras do gelo e provável desaparecimento destes animais.
sexta-feira, 2 de maio de 2014
terça-feira, 22 de abril de 2014
MEXENDO COM LIVROS: VERSÃO DA CARTA DA TERRA
MEXENDO COM LIVROS: VERSÃO DA CARTA DA TERRA: Segue abaixo a versão da Carta apresentada no Fórum Rio+5, em 1997 de forma solidária entre todos e com a comunidade da vida, nós, os pov...
domingo, 13 de abril de 2014
MEXENDO COM LIVROS: TATURANA DOS CITRUS - JÚLIO DE CASTILHOS/RS/BRASIL...
MEXENDO COM LIVROS: TATURANA DOS CITRUS - JÚLIO DE CASTILHOS/RS/BRASIL...: Após colher sete laranjas, na oitava eu puxei com força a última e tive a impressão que o galho havia me machucado a mão me ferindo com...
TATURANA DOS CITRUS - JÚLIO DE CASTILHOS/RS/BRASIL
Após colher sete laranjas, na oitava eu puxei com força a última e tive a impressão que o galho havia me machucado a mão me ferindo com um espinho, mas não furou a pele. Menos de cinco minutos depois de passado o incidente eu gritava de dor. Coloquei Nebacetin, tirei e coloquei gelo. Coloquei a mão de molho em uma caneca com água e gelo, parei de gritar. A Elisete que auxilia nos serviços domésticos e busca a minha neta na escola foi até a laranjeira, assim se passaram cinco horas do acontecido e lá estavam as lagartas. Liguei para 0800 780 200 ou outro número e pediram-me que levasse o bicho junto comigo ou batesse uma foto e fosse para o hospital. Pode ainda ligar nestes casos para a Polícia que age mais rápido. Mesmo com muita dor, dirigi e sem saber onde ficava, cheguei lá. Para quem está na região central e suspeitar de ser queimado por uma taturana (com pelos em forma de árvore de Natal) procure o Hospital Vicente de Paula em Passo Fundo, onde irá receber o tratamento com o soro da lagarta. Felizmente eu denominei o meu bichinho de parente da taturana, porque me levou para a emergência do Hospital de Júlio de Castilhos e lá o médico descartou a possibilidade de ser uma taturana e receitou um remédio para o alívio da dor. Mesmo depois de medicada e com o dedo muito inchado e vermelho coloquei alcool, senti que absorveu, fritou. Aqueci na chama do fogão e duas horas depois a sensação de melhora começou aparecer.
sábado, 12 de abril de 2014
MEXENDO COM LIVROS: MAR DE ARAL - "nem mel, nem porongo"
MEXENDO COM LIVROS: MAR DE ARAL - "nem mel, nem porongo": Antes de 1930 havia um lago chamado Aral, a sua grandeza era de 690.000 km² e com uma profundidade que chegava em alguns pontos 45 metros...
quinta-feira, 10 de abril de 2014
MEXENDO COM LIVROS: OS NEPHILINS DO FILME NOÉ
MEXENDO COM LIVROS: OS NEPHILINS DO FILME NOÉ: OBRA ABERTA - Umberto Eco Não vi o filme "NOÉ", mas estou vendo a polêmica já sentenciada por mim sobre a verossimilhança e ...
OS NEPHILINS DO FILME NOÉ
OBRA ABERTA - Umberto Eco
Não vi o filme "NOÉ", mas estou vendo a polêmica já sentenciada por mim sobre a verossimilhança e a mitologia que entram em conflito por aqueles que segundo Humberto Eco ler as Sagradas Escrituras há um limite para o entendimento. Para Eco "no medievo desenvolveu-se uma teoria do alegorismo que prevê a possibilidade de se ler a Sagrada Escritura". Ela pode ser lida ao pé da letra ou no sentido literal e neste momento eu vejo a confusão feita pelo leitor ou pelo pregador. Assim a palavra Nephilin pode significar na língua hebraica "os caídos" e em grego "os gigantes" ou outra completamente diferente. Duas narrativas falando da criação do mundo, uma dizia que o mundo foi criado em um único dia e outra dizia que foi em seis dias. Resumo: juntou-se as duas e ficou sete dias e sete noites. Portanto temos que ter cautela. Corre-se o risco de se fazer uma sopa de letrinhas. Temos a interpretação anagógica ou aquele que interpreta estar em estado de anagogia, em êxtase. Eco fala de alegoria que nos remete a um sentido fantasioso, um homem criado com redenção por Cristo e finalmente no sentido moral, significando "a conversão da alma, a da miséria do pecado ao estado de graça." Para explicar estes quatro momentos, Eco citou Dante, São Paulo, São Jerônimo, Santo Agostinho e outros. (p. 42 e 43)
Assunto relacionado: Esqueleto Humano Gigante
segunda-feira, 31 de março de 2014
MINHA CAIXA DE EMAIL - Y tú, hijo, no te destaques - Yoani Sánchez
De: Generación Y - Yoani Sánchez
|
quarta-feira, 26 de março de 2014
MEXENDO COM LIVROS: MINHA AVÓ INÁCIA E OS LADINOS
MEXENDO COM LIVROS: MINHA AVÓ INÁCIA E OS LADINOS: Nós crescemos ouvindo os falares que começavam a ser estranhos aos nossos ouvidos e assim ríamos com as caipiradas dos mais velhos quand...
MINHA AVÓ INÁCIA E OS LADINOS
Nós crescemos ouvindo os falares que começavam a ser estranhos aos nossos ouvidos e assim ríamos com as caipiradas dos mais velhos quando empregavam palavras como "ladino" ou um "furdunço". Minha avó Inácia sempre me disse que era descendente de espanhóis. Era uma Farias Linhares e casou-se com o meu avó João Cardoso Duarte, que sabemos ser português. Esta semana está sendo notícia na Internet que uma lista de sobrenomes serão reconhecidos como sendo cidadãos espanhóis e lá está o Farias, o Cardoso, o Duarte entre inumeráveis nomes judeus que foram expulsos em 1492. Esta expulsão se deu através da cidade de Toledo, que havia sido tomada 200 anos antes, pelo comando de Tarik. Eram muçulmanos (árabes e berberes) que tomaram a cidade dos visigodos que foram empurrados para Córdoba. O começo desta invasão se deu em 718 através do estreito de Gibraltar e assim atigiram o meio da Europa. Estes judeus hebreus deram o nome da terra conquistada de Sefarad, e todos os descendentes passaram a se chamar sefardies ou sefarditas. Minha avó Inácia iria rir se fosse viva e talvés discordasse e num diálogo imagánario diria para mim: "O que sei, vocês são todos ladinos, mas não me anganam". Todos os sefardies eram os ladinos, foram eles que deixaram implantada na europa a "ciência", a ladineza tão necessária para as descobertas científicas de todas as naturezas. Parabéns Espanha, não me incomodo, pelo contrário me sinto orgulhosa por mais esta cidadania e por este reconhecimento.
Assunto relacionado: TOLEDO DE TODOS OS TEMPOS
quinta-feira, 13 de março de 2014
ASSIM CAMINHA OS DEUSES DESTE PLANETA
"Toda a civilização ocidental baseia-se na premissa de que o homem foi feito à imagem e semelhança de um deus criador de todas as coisas e que, portanto, é o centro do universo. A decorrência disso é que o homem não se sente comprometido com os outros seres vivos, que ele acha que existem só para servi-lo. O ambiente natural é apenas uma fonte de riquezas e satisfação das suas necessidades.
A aplicação prática desses princípios durante séculos tem como consequência um desequilíbrio cada vez maior do ambiente, com o envenenamento das águas, do ar, dos alimentos e, evidentemente, do próprio homem. O universo é todo harmônico, equilibrado, e a destruição de um de seus componentes, por mínimo que seja, nunca tem efeitos isolados. Quando se drena um banhado, matam-se milhões de seres, que servem de alimentos a outros seres e assim por diante. Com o desequilíbrio, surgem as pragas e, para combater as pragas, são necessários os venenos, em doses cada vez maiores"
(José Lutzenberger - Entrevista para o cooJORNAL Nº 10, novembro de 1976). Contribuição de Solange Borges que está no Facebook.
A aplicação prática desses princípios durante séculos tem como consequência um desequilíbrio cada vez maior do ambiente, com o envenenamento das águas, do ar, dos alimentos e, evidentemente, do próprio homem. O universo é todo harmônico, equilibrado, e a destruição de um de seus componentes, por mínimo que seja, nunca tem efeitos isolados. Quando se drena um banhado, matam-se milhões de seres, que servem de alimentos a outros seres e assim por diante. Com o desequilíbrio, surgem as pragas e, para combater as pragas, são necessários os venenos, em doses cada vez maiores"
(José Lutzenberger - Entrevista para o cooJORNAL Nº 10, novembro de 1976). Contribuição de Solange Borges que está no Facebook.
Esta ignorância do povo é UNIVERSAL, nós ocidentais criados a imagem e semelhança de deus e como deuses destruímos tudo: animais e toda a espécie de planta e comemos venenos. Vemos do lado oriental deuses comandando com as indústrias, com cidades crescendo em estuários de rios que viraram esgoto com embarcações entrando e saindo com cargas e mais cargas. Máscaras são fabricadas para uso dos asiáticos e a poluíção ameaça cruzar o Pacífico. Pequenos países são destruídos por poderosas nações porque tem minerais e assim caminham os deuses deste planeta.
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
MEXENDO COM LIVROS: PAULO SANTANA - Voei com ele
MEXENDO COM LIVROS: PAULO SANTANA - Voei com ele: Aqui na capital do Chile, onde cheguei de Porto Alegre, com uma temperatura beirando os 40º graus, apenas uma manta me auxiliou no voo. J...
PAULO SANTANA - Voei com ele
Aqui na capital do Chile, onde cheguei de Porto Alegre, com uma temperatura beirando os 40º graus, apenas uma manta me auxiliou no voo. Já em Santiago depois de ouvir um "LineSantana" no aeroporto Santiago, achei um tanto estranho e continue sentana. Este nome não era estranho e ele de certa forma participou até da minha vida com suas crônicas e seu humor para cima de mim. Paulo Santiago, o nosso cronista diário da Zero Hora, salvou-me, de mais uma destas enrrascadas de aeroporto. Eu deveria embarcar para Punta Arenas num voo de Santana. Saudosista, fiquei pensando no nosso Santiago, no humor diário, na crônica esportiva ou apenas no cumprimento do seu labor com o envolvimento social. Levante-me de bilhete na mão e voei com Santana.
domingo, 12 de janeiro de 2014
MEXENDO COM LIVROS: FORA DO CONTEXTO - Jacques Lacan
MEXENDO COM LIVROS: FORA DO CONTEXTO - Jacques Lacan: O ANALISTA DO FUTURO Paris dorme às 3h da madrugada. Uma voz gaguejante atende ao telefonema que lhe ...
FORA DE CONTEXTO - Jacques Lacan
O ANALISTA DO FUTURO
Psicanálise
Paris dorme às 3h da madrugada. Uma voz gaguejante atende ao telefonema que lhe interompeu o melhor do sono:
__Alo.
__Alo, Richard
__Aloo.
__Alo, Martin Richard?
__Oui, qui l'est?
__C'est Lacan.
__Qui?
__Jacques Lacan.
__Docteur? Oui, bon jour.
__Ecuote, Richard, j'espère ne pas être trouble ... Je lis un travaille son de La lettre sur les aveugles (A carta sobre os cegos), de Diderot, j'apprécie beaucoup, et je voudrais discuter de certains points avec vous personnellement.
__Mas Avec le plus grand plaisir, docteur.
__Que Bon! Lorsque youcan (Quando você pode?)
__Lorsque vous voulez, docteur, dites-moi, je vais le trouver.
__Ah, Comme vous êtes gentil, Richard; vous attendent, puis au café du coin à Saint Michel de la jetée, dans les 30 minutes.
E desligou.
Martin Richard ficou com o telefone na mão, com pouco tempo para se decidir o que fazer. Não tinha coragem de ligar de volta para Lacan, eram 3h05 da manhã, não se fazia isso. Também não podia deixar o doutor - esperando sozinho no café.
Só teve tempo para vestir seu jeans e jaqueta, calçar seus tênis, pegar sua bolsa de livros, descer correndo as escadas, montar em sua bicicleta e aproveitar o leve declive do Boulevard Magenta para ganhar velocidade.
Entrou no café disfarçando a falta de ar e deparou com Lacan em uma mesa de canto, rodeado de papéis. Com o melhor dos seus sorrisos, o doutor lhe estendeu a mão, repetindo.
__Puxa, comme vous êtes gentil, Richard.
Jacques Lacan gostava de dizer que tinha 5anos. Aos 5 anos a pessoa tem um querer direto, sem intermediários, é diferente do querer querelante e reivindicativo dos 15 anos, e do querer conforme às regras do adulto. Mas vale um detalhe; ter 5 anos após uma análise, chegar aos 5 anos pelo convívio diário com o Real - conceito lacaniano que se refere a impossibilidade da nomeação total de seu desejo ("o que será que será que nunca tem nome e nunca terá?") - é diferente de ter por biologia ou retardo.
Desfazer ediçõesBibliografia:
O analista do futuro (2a. edição da revista memória da PSICANÁLISE)
Veja texto na integra de Jorge Forbes, p.14
O diálogo na íntegra encontra-se em português e a versão em francês é
de minha autoria.
O analista do futuro (2a. edição da revista memória da PSICANÁLISE)
Veja texto na integra de Jorge Forbes, p.14
O diálogo na íntegra encontra-se em português e a versão em francês é
de minha autoria.
A tradução está melhor que o original?
Sim, enviar tradução
Agradecemos o envio.
Psicanálise
sábado, 11 de janeiro de 2014
MEXENDO COM LIVROS: MINHA VÓ INÁCIA E AS BONECAS DANÇARINAS
MEXENDO COM LIVROS: MINHA VÓ INÁCIA E AS BONECAS DANÇARINAS: No baú de minha vó, havia bonecas dançarinas. Ela estava com uma idade bastante avançada e o vestido preto e o lenço também preto a fazia ...
MINHA VÓ INÁCIA E AS BONECAS DANÇARINAS
No baú de minha vó, havia bonecas dançarinas. Ela estava com uma idade bastante avançada e o vestido preto e o lenço também preto a fazia mais idosa ainda. Levantava depois de servido o café e ela mesma trazia os utensílios para ser lavados por minha mãe. Descia uma escada com degraus altos com ajuda de um bordão. Tinha que esperar o momento certo, para que ela quisesse abrir o encantado baú. Cuidadosa, minhas bonequinhas de louça desapareciam e eu levava um susto quando encontrava deitadinhas sobre as roupas dobradas no baú. Que bom! Pareciam novas e parecia Natal de novo. Quero falar das bonequinhas feitas por minha avó: foram feitas de forma que eu não sei explicar na sua totalidade, a saia de armação da dançarina, de apenas dez centímetros, era de cauda de cavalo que costurada numa cortiça formava um círculo perfeito. Sobre esta primeira armação vinha uma saia que a largura inferior coincidia com o círculo já confecionado. A parte superior era feito de pano branco e as meninas tinham cabeleira e pintadas de ruge. Uma blusinha completava a vestimenta. Meia dúzia de bonequinhas eram levadas com carinho e colocadas sobre a mesa do jantar e ali ela batia e elas deslizavam. Durante a minha vida não me deparei com outra pessoa que fizesse bonequinhas dançarinas, iguais as dá vó Inácia.
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
MEXENDO COM LIVROS: MINHA AVÓ INÁCIA E O MAPINGUARI
MEXENDO COM LIVROS: MINHA AVÓ INÁCIA E O MAPINGUARI: Contava minha avó Inácia que quando morávamos em São João do Sul/SC/Brasil por volta de 1944, e meus pais tinham já os dois primeir...
Assinar:
Postagens (Atom)