Discutiu-se mudanças climáticas globais em 1980, no Rio de Janeiro (Brasil), na Conferência das Nações Unidas e redigiu-se um documento chamado Convenção do Quadro de Mudanças Climáticas (CMC). Em 1997, discutiu-se e negociou-se em Quioto (Japão), políticas públicas e mudanças climáticas, assinado por 55% dos países compromissados e entrou em vigor somente em 2005. Wikipédia. Até ai já se passaram 25 anos. A ministra do Meio Ambiente, Isabella Teixeira, disse ontem que o Brasil "fez o dever de casa" resultado dos encontros em Cancún/México durante a conferência da ONU sobre Mudanças Climática (COP-l6). Promete cortar as emissões de gases estufa até 39% e combater o desmatamento nos próximos 10 anos. A ministra esteve em Nagoya (Japão), na Convenção da Biodiversidade, sem espectativa de fechar acordo sobre as metas do Protocolo de Quioto, ou seja os países desenvolvidos não cortariam as emissões de gases e os países ricos não repassariam recursos para os países pobres que possam tomar iniciativa com relação ao aquecimento global. (C.Povo, pg. 21, 27.11.2010) A ministra deve estar equivocada quando diz que o Brasil fez o dever de casa. O desmatamento continua desenfreado e os ônibus, ainda, circulam com desgarga aberta. Caminhões guinchos e outros também estão poluindo, e carros a deesel também. Os frequentes incêndios criminosos a carros na rua, também polui. As queimadas persistem, e a fumaça entra pela porta do seu ministério. Os meninos (os carvoeiros) aquecem-se, mudam de cor e ficam sem estudar na boca dos fornos de produção de carvão. Até quando Senhora ministra? De que dever de casa a Senhora está se referindo? Os deveres de casa dos meninos carvoeiros ou dos meninos de rua? Ministra, estes meninos precisam ser tirados da rua e receber educação integral. Para isso será necessário quatro coisas: escola, escola e escola, e dar dignidade aos professores.
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