Foto de Danielle tirada por mim, portando o crachá no Fórum Social Mundial em Porto Alegre Danielle Émilienne Isabelle Mitterrand viúva do ex-presidente francês Fronçois Mitterrand, foi por 14 anos primeira-dama francesa (1981-1995). Esteve presente em três Fórum Social Mundial em Porto Alegre (2001/2003). Nestas datas Danielle era esperada com espectativa pela rede hoteleira. Onde iria se hospedar a dama francesa? Em que suite? E quais seriam as exigências de Danielle? Ao chegar em Porto Alegre foi conduzida (2003) pelos Organizadores do Fórum para o Município de Picada Café. Ninguém a esperava e lá não havia suite para ela, mas só queria um colchão para descansar o corpo e a sua vontade foi feita, dormiu numa pousada. Precisava também conversar com as pessoas que ela já havia contatado anteriormente. Esteve em visita a Herval em 2002 para verificar os assentamentos dos sem-terra e ver de perto como estavam vivendo. Fui convidada para participar da comitiva, no único ônibus em que se encontrava Danielle, mas por motivo de saúde recusei, vendo-a sair. Trabalhou em defeza dos pobres, recusou morar no Palácio junto com o Presidente. Foi justa até com a amante de seu marido no dia do enterro. Mitterrand tinha uma filha Mazarine Pingeot com Ane Pingeot e as duas foram ao funeral do Mitterrand e Danielle ao lado delas com os seus três filhos. Justo, justíssimo, comportamento exemplar naquele momento de dor, só poderia ser de uma grande dama.
Houvi uma história em viagem pelo Nordeste e que é vista como piada sobre um camponês nordestino que admirava, como muitos brasileiros, o Presidente Kennedy. Nascia assim o filho do camponês que insistia que Kennedy deveria ser o padrinho da criança. Na sua humildade não sabia que o Presidente não víria ao Brasil batizar Kennedyzinho (era assim que ele se referia ao filhinho recém nascido). Foi ao padre, que foi ao Prefeito, e finalmente uma carta foi redigida e enviada a Washington e Kennedy respondeu, lamentando não poder estar presente ao batizado devido aos compromissos já agendados, mas enviaria um representante. Passado um tempo do batizado estava o pai de Kennedyzinho trabalhando na roça e escutando o seu radinho de pilha quando noticiaram o assassinato do Presidente. Tomou um susto, largou a enxada, correu até em casa e chorando abraçou-se a esposa dizendo: "mataram o comprade" e abraçados choraram juntos. Hoje é a comadre, comadre Danielle de muitas e de muitos que socorreu pelos quatro cantos do mundo, mesmo contrariando o Presidente Mitterrand ou colocando-o em uma saia justa. Estava na hora de descansar e justo foi o momento...Ate une outre reunion, jusqu'á une outre oportunité, Mme... (2011).
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