quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

NÃO PODEMOS JANTAR O CUNHA, JANTAMOS O AÉCIO (ESOPO)

Sempre lembro Esopo quando me deparo com situações em que posso encaixar alguma fala dos animais, em uma situação presente. Foi um fabulista e contador de histórias  que viveu por volta do século VI a.C. na Grécia e são atribuídas a ele longas viagens por vários lugares longe da dali, o que pode ter contribuído para ser um contador de fábulas. Criou fábulas envolvendo animais com fala de pessoas e de cunho moral. São as conhecidas fábulas de Esopo. Nada prova a sua existência e nenhum manuscrito foi encontrado, somente três séculos depois os contos que foram passando de geração em geração de forma oral numa tradição, foram escritos. 
 O  filósofo Demétrio de Falero, em torno do ano de 325 a.C. governador da Grécia e grande orador, foi quem  coletou as fábulas que vinham de séculos passados: as fábulas de Esopo. Entre as fábulas a mais conhecida é da Lobo e do cordeiro. Para se alimentar o lobo investe sobre o pequeno cordeiro, argumentando ser importunado pela água que o cordeiro turvava, quando bebia. Nenhum argumento serviu para o lobo, como por exemplo: "_ Eu bebo abaixo, enquanto o senhor bebe acima de mim".  Pode-se concluir que para o lobo não importava o animal, mas a ocasião, e na falta  do pai do cordeiro ou do irmão, ele servia como jantar. Não podemos jantar o Cunha, jantamos o Aécio

Nenhum comentário:

Postar um comentário