domingo, 22 de dezembro de 2013

MEXENDO COM LIVROS: DA REPÚBLICA - Marco Túlio Cícero

MEXENDO COM LIVROS: DA REPÚBLICA - Marco Túlio Cícero:      O autor DA REPÚBLICA, viveu entre 106 a.C. e   43 a.C. O filósofo diz "que este livro é uma discussão empreendida e seguida por ...

FORA DO CONTEXTO - Marco Túlio Cícero

                                 DA REPÚBLICA - Marco Túlio Cícero 
O autor DA REPÚBLICA, viveu entre 106 a.C. e   43 a.C. O filósofo diz "que este livro é uma discussão empreendida e seguida por mim a respeito do Estado". No Livro Primeiro depois das considerações filosóficas  ele cria através de um flashback um diálogo entre  Cipião Africano, político e general de guerra que viveu 236 a.C - 183 a.C defensor de Roma e o Gaio Lélio que viveu entre 235 a.C e 160 a.C, também político e militar romano. Transcreverei a seguir um pequeno trecho do diálogo travado entre os dois.
      XXX.  Aqui, Lélio, interrompe a dissertação de Cipião:
      "__ Sei que isso te agrada, Africano, eu te ouvi dizer isso com frequência: mas antes de tudo, Cipião, se não te contrario, desejo saber quais destas três formas de governo te parece preferível. Isso não te deixará de ser conveniente ao assunto."
     " __ Cada forma de governo, continua Cipião, recebe seu verdadeiro valor da natureza ou da vontade do poder que a dirige. A liberdade, por exemplo, só pode existir verdadeiramente onde o povo exerce a soberania; não pode existir essa liberdade, que é de todos os bens o mais doce, quando não é igual para todos(...)
       XXXII. Quando, numa cidade, dizem alguns filósofos, um ou muitos ambiciosos podem elevar-se, mediante a riqueza ou o poderio, nascem os privilégios de seu orgulho despótico, e seu jugo arrogante se impõe à multidão covarde e débil. Mas quando o povo sabe, ao contrário, manter suas prerrogativas, não é possível a esses encontrar mais glória, prosperidade e liberdade, porque então o povo permanece árbitro das leis, dos juízes, da paz, da guerra, dos tratados, da vida e da fortuna de de todos e de cada um; então, e só então, é a coisa pública coisa do povo. (...)"
      XXXV. Lélio:
     " __ Mas, Cipião, dessas três formas de governo, qual julgas preferível?"
      Cipião:
     " __Com razão me perguntas qual das três é preferível, por que nenhuma isoladamente aprovo, preferindo um governo que participe de todas (...)"
Leia este imporatnte livro através do tablet ou da Internet.
         

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

MINHA CAIXA DE EMAIL - EL HUMOR COMO EXORCISMO - Yoana Sanchez

De: Generación Y
Data: 27 de junho de 2013 19:32:52 BRT
Para: mariadelourdescardos@me.com
Assunto: Generación Y

Generación Y


Posted: 27 Jun 2013 07:17 AM PDT
osvaldo_doimeadios
Me acodé en la ventanilla con cuidado. El cristal tenía una rajadura que lo atravesaba y con cada sacudida parecía que iba a hacerse trizas. Unos minutos, una calzada por la que se desplazaba el taxi colectivo, un ejercicio de aritmética: contar todas la personas que en el camino estuvieran sonriendo. Durante el primer tramo, entre la avenida de Rancho Boyeros y el cine Maravillas, nadie. Una señora mostraba los dientes no por alegría sino a causa del sol, que le provocaba una mueca de ojos entornados y labios abiertos. Un adolescente con uniforme de preuniversitario le gritaba a otro. No pude oír por culpa del ruido del motor, pero no había nada de broma en sus palabras. A las alturas de la Plaza de Cuatro Caminos una parejita se besaba con fuerza en una esquina, sin nada lúdico tampoco. Más bien se trataba de un beso carnívoro, devorador, rapaz. Un bebé en su cochecito se notaba cerca de una risotada… pero no, era sólo un bostezo. Al llegar al Parque de la Fraternidad apenas si había podido computar unas tres risas, incluyendo la de un policía que se burlaba del joven al que había esposado y metido en la patrulla.
El experimento lo he hecho en varias ocasiones, para comprobar si realmente somos ese pueblo sonriente del que tanto hablan los estereotipos. En la mayoría de los casos, el número de los que expresan algún grado de alegría no ha superado las cinco personas en un recorrido que varía entre 4 y 10 kilómetros. Claro que eso no prueba nada, como no sea que en circunstancias cotidianas las carcajadas no abundan tanto como quieren hacernos creer. Aún así seguimos siendo un pueblo con mucho humor. Pero los chistes se comportan más como la tabla salvadora que nos rescata del naufragio de la depresión y no como una evidencia de nuestra dicha. Reímos para no llorar, para no golpear, para no matar. Reímos para olvidar, escaparnos, callar. Por eso, cuando estamos ante un espectáculo humorístico que toca todos esos resortes dolorosos de nuestra risa, es como si las válvulas se abrieran y la Calzada de 10 de Octubre en pleno comenzara a reírse, incluyendo los edificios, las farolas y los semáforos.
El viernes pasado algo así ocurrió en el espectáculo “De doime son los cantantes” que la sala del Karl Marx nos regaló el actor Osvaldo Doimeadios. Homenaje también a lo mejor de nuestro teatro vernáculo, el humorista logró magistrales interpretaciones y monólogos. Desde las penurias económicas, la reforma migratoria, los excesivos controles para el trabajo por cuenta propia, hasta los escándalos de corrupción asociados al cable de fibra óptica, fueron algunos de los temas que más carcajadas arrancaron. Nos reímos de nuestros problemas y de nuestras miserias, nos reímos de nosotros mismos. Después la distracción terminó, el público se amontonó en los calurosos pasillos para lograr salir. Afuera, la calle Primera se veía abarrotada en plena noche. Tomé un ómnibus para regresar a casa y me asomé a la ventanilla… nadie sonreía. El humor había quedado en las butacas y en el escenario , estábamos de vuelta a la sobria realidad. 

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 A tristeza do povo cubano, lembra a de um balão inflado. Carregam para todos os lados e estão em todos os lados. Motivos para rir, não existe. A luta os ensinou a driblar este balão que em determinados momentos salta no ar e esvazia, é o humor cubano: "Reímos para não llorar..." (Sanchez, Yoana)  

sábado, 31 de agosto de 2013

MEXENDO COM LIVROS: JULIAN ASSANGE - NOAM CHOMSKY

MEXENDO COM LIVROS: JULIAN ASSANGE - NOAM CHOMSKY:   Noam Chomsky participou do  II Fórum Mundial Social realizado em Porto Alegre/RS/BR/2002. Encontravam-se presentes na sala Olívio Dutra,...

JULIAN ASSANGE - NOAM CHOMSKY

 Noam Chomsky participou do  II Fórum Mundial Social realizado em Porto Alegre/RS/BR/2002. Encontravam-se presentes na sala Olívio Dutra, o governador, o teólogo Arnaldo Boff entre tantas personalidades. Lá fora um saguão vazio, na PUC e um silêncio de cortar a alma. Falei com a recepcionista que disse que a sala estava lotada e as pessoas sentadas até no chão. Dou uns passos cabisbaixa porque havia saído da Vila Nova para assistir um dos pensadores mais importantes da atualidade, que fiquei conhecendo quando estudava na  FAPA através de minha Professora de Linguística. Levanto a cabeça e fui segurada por Lula que me impedia de ir ao chão pelos paparazos. Grudada ao Presidente, beijou-me a face e protegida pelos seguranças o Lula se dirigiu a mesma moça que eu havia falado e voltou novamente em direção à porta do saguão onde acontecia a conferência. Novamente Lula me estende a mão para não ser pisoteada e me da novo abraço e, pedi para entrar com ele e os seguranças. Respondeu-me o Presidente: "Não podemos interromper uma palestra tão importante, temos que respeitar e ele não pode perder o seu tempo precioso com este grupo que vai só perturbar". Lula estava certo seria um abre alas para o Presidente passar, até que tudo se acertasse atrasaria tudo e ele não se julgou mais importante que o palestrante. Nos despedimos com uma puxada pela minha mão por um segurança e nova intervenção de Lula para que eu não fosse pisoteada e ele olhou firme e corrigiu a postura de como se deve tratar um ser humano.
Apesar de ter nascido depois da morte de Ferdinad Soussure (suiço), o pai da Linguística moderna ou seu fundador, os americanos atribui a Chomsky tal façanha com a Linguística. O que nos interessa que ele é conhecido pelas suas idéas e pelo termo chomskiano, marxista, freudiano. Socialista Libertário, admirador dos sindicatos, da liberdade e da verdade como objeto gerador de uma sociedade organizada. Chomsky defende a saída de Assange para o Equador, com o pedido de asilo negado pelos ingleses e disse que ele deveria ser condecorado.

 

quarta-feira, 31 de julho de 2013

CARLOS GOMES - Lo Schiavo (15) - Danza indigena (Goitaca)


"O índio goitacás é o senhor absoluto das terras no tempo da Capitania de São Tomé, depois do Paraíba do Sul" (relato de Osório Peixoto em seu livro 1001 Anos dos Campos dos Goitacases"). Fisicamente, possuíam pele mais clara, eram mais altos e robustos que os demais índios do litoral. Reuniam ainda uma "força extraordinária e sabiam manejar o arco com destreza". Tinham o hábito de dançar e cantar em ocasiões festivas, usando o jenipapo para a pintura do corpo e penas de aves com as quais adornavam seus objetos. Viviam nus, deixando o cabelo comprido, formando uma longa cabeleira. Sua alimentação constava de frutos, raízes, mel e, principalmente, de caça e pesca. Eram supersticiosos quanto à água para beber, não bebendo-a de rios e lagoas, mas sim das cacimbas.
Mantinham comércio com os colonizadores europeus, mas com uma peculiaridade: não se comunicavam com os colonizadores. Deixavam seus produtos em um lugar mais elevado e limpo, ficando à distância, observando as trocas. Davam mel, cera, pescado, caça e frutos em troca de enxadas, foices, aguardente e miçangas. Assim como os demais povos indígenas brasileiros, os Goitacases guerreavam entre si e contra seus vizinhos. "Quando não se julgam fortes, fogem com ligeireza comparável à dos veados." Além do arco e da flecha, faziam, com perfeição, trabalhos com penas de aves multicoloridas, usando-as no corpo e nas armas e também em ocasiões festivas. Trabalhavam o barro, enterrando seus mortos em igaçabas.
Faziam machados de pedra, jangadas, trabalhavam com bambu e trançavam redes de fibra e cordas. Os goitacases desapareceram no fim do século XVIII, exterminados por uma epidemia de varíola disseminada criminosamente entre eles. Calcula-se que eram cerca de 12 000. Viviam em palafitas construídas sobre os pântanos à beira dos rios Paraíba do Sul e Itabapoana. Ao contrário dos índios tupis, não usavam redes: dormiam no chão. Eram grandes corredores, capazes de capturar veados a mão nua. Eram tidos pelos colonizadores portugueses como os índios mais cruéis e ferozes do Brasil. Eram canibais .
Não deixaram registros escritos de sua língua, porém presume-se que ela pertencia à família linguística puri, a qual, por sua vez, pertence ao tronco linguístico macro-jê . Conheciam a agricultura. Caçavam tubarões com o auxílio apenas de um pau, o qual era metido na boca do tubarão para o matar. Os dentes do tubarão, então, eram usados como pontas de flechas." (Wikipédia)
Ao escutar Lo Schiavo (15), uma homangem de Carlos Gomes aos nossos índios Goitacases, denominada Danza indigena, imaginei nossos indíos numa integração total com a música do nosso compositor. Lamentamos a não existência de um único índio goitacás, todos dizimado pelos portugueses.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

segunda-feira, 22 de julho de 2013

CECÍLIA MEIRELES E OS EXCLUÍDOS


Cecília Meireles, que se empenhou para eleger Getúlio Vargas, se volta contra ele em 1933, quando percebe as manobras políticas do governo e o estado da educação no Rio de Janeiro. "Chega mesmo a manifestar em sua correspondência o "horror" que lhe causava o jornalismo em sua vida. Ficou para trás a jornalista engajada que, entre 1930 e 1933, assinou sua página diária sobre educação - na qual chegou a acusar o então ministro de educação, Francisco Campos, de medalhão e o então presidente, Getúlio Vargas, de Sr. Ditador. Foram mais de mil artigos escritos em que Cecília lutava contra a inclusão do ensino religioso e defendia as liberdades, como por exemplo a criação de escolas mistas em que ambos os sexos pudessem dividir o mesmo espaço. É bom lembrar que isso ocorreu entre 1930 e 1933, quando a mulher sequer exercia o direito de voto, uma vez que as urnas passaram a contar com o voto feminino apenas em 1934." (monografias.com)
Getúlio Vargas fez muito pela educação de elite religiosa, os uniformizados, mas esqueceu de dar atenção aos miseráveis que apontavam no seu governo. Cecília Meireles contrariou os ditadores e angariou inimigos.
Assim escreveu em 1930: "O Brasil tem como grande desgraça a ser combatida a pseudo-autoridade do medalhão. O medalhão, homem de pose, dado a intelectualidade, falador e gesticulador, dizendo coisas floridas e ocas, tem sido nosso pior inimigo em política, em literatura, em arte, em ciência, em administração."

sexta-feira, 12 de julho de 2013

terça-feira, 4 de junho de 2013

MEXENDO COM LIVROS: CARL MARX E OS ECONOMISTAS DE ARAQUE

MEXENDO COM LIVROS: CARL MARX E OS ECONOMISTAS DE ARAQUE: A primeira edição do tomo I de O Capital saiu em 1867 em alemão e a edição que eu tenho foi publicada em 1963 em Pánuco, no México, está ...

CARL MARX E OS ECONOMISTAS DE ARAQUE

A primeira edição do tomo I de O Capital saiu em 1867 em alemão e a edição que eu tenho foi publicada em 1963 em Pánuco, no México, está completando meio século e foi impressa pelo Fundo de Cultura Econômica, um século depois. A versão ficou por conta de Wenceslau Roces que traduziu do alemão. Karl Marx caiu no descrédito, odiado pelos capitalistas e tantos outros que confundiam a sua ideologia. Uma revista americana Foreign Policy publica uma matéria escrita por Panitch, economista, hitoriador e professor de Ciência Política na Universidade de Toronto. Segundo o autor "as vendas mundiais de O Capital dispararam e em 2008 foram vendidas milhares de cópias, contra de 100 do ano anterior". A crise global, a economia sem uma  saída, o desprezo pela ideologia de Marx, pela visão dos fatos narrados no passado, o momento em que vivia e uma visão de futuro, foram desprezados. Sem uma saída os economistas que apenas conheciam a face externa do grande idealizador do pensamento sobre o capitalismo, a burguesia, a mais-valia, e a exploração do homem pelo pelo homem, sem dúvida se  curvarão mestre.
 Blog do zcarlos ferreira Com Texto Livre (matéria completa)
 MARCADORES: Análise de livro (O Capital - Carl Marx)

quinta-feira, 30 de maio de 2013

terça-feira, 28 de maio de 2013

MEXENDO COM LIVROS: WINSTON CHURCHILL, STALIN E A INTRIGA DA OPOSIÇÃO

MEXENDO COM LIVROS: WINSTON CHURCHILL, STALIN E A INTRIGA DA OPOSIÇÃO: Winston Churchill como Primeiro Ministro britânico, bem antes da Alemanha  declarar a guerra, preparaou o  país para a guerra que se avi...

WINSTON CHURCHILL, STALIN E A INTRIGA DA OPOSIÇÃO



Winston Churchill, como Primeiro Ministro britânico, bem antes da Alemanha  declarar a guerra, preparou o  país para o ataque que se avistava ao ponto de assustar os ingleses e aliou-se aos EUA contra Hittler. Franklin Roosevelt presidente americano, enviou ajuda para a Grã-Bretânia e combateram juntos. Ele via a necessidade de um acordo com a Rússia e antes de morrer criou a Organização das Nações Unidas (ONU). Não duvido dos comentários de que haja um documento que está sendo vinculado na Internet e fotos de Churchill ao lado de Stalin. A preocupação dos aliados era com os terríveis gulags que aos milhares se espalhavam pela planície Siberiana até a altura do Ártico com prisioneiros que se alimentavam com mingaus, urtiga e chá. Trabalhavam na neve e era a mais mortal das prisões mandada construir por Stalin. Churchill era homem de ferro, por anos ficou no governo inglês, também tinha opositores. Chegado ao wisky bebeu, beberam e de volta a Inglaterra mandou fogo contra os alemães e foi dele que saiu a expressão "cortina de ferro". Ele começou  a beber na época da guerra e trouxe grande preocupação aos que lhe reconheciam como grande homem. Construiu a sua casa de campo, só, não precisou de pedreiros e deixou  uma literatura invejável. A oposição dizia como ele vai governar a Inglaterra se levou 10 anos para construir uma casa? E ganhou as eleições novamente.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

GERMINAL - Émile Zola

Resultado de imagem para capa do livro Rui/ZolaÉmile Zola, nasce em 1840 em Paris e morre em 1902 por um escapamento de gás, quando dormia, também em Paris. Era odiado pela sociedade de direita, mas não ficou comprovado o assassinato vinculado ao acidente na época. Agitou a sociedade parisiense depois de escrever J'accuse (Eu acuso) em 1898 pedindo a absolvição no "Caso Dreyfus" e publicado no Jornal L'aurore com o título de: LETRE AO PRESIDENT DE LA REPUBLIQUE. O  capitão, Dreyfus, do exército  fora condenado por um crime que não havia cometido e que envolvia poderosos do exército da França e fora dela. Três anos antes da condenação, Rui Barbosa escreve um artigo na Inglaterra  se referindo a acusação de Dreyfus três anos antes de Zola que se pode ler em um pequeno livro Zola/Rui Barbosa contendo: Eu acuso...! do primeiro e O Processo do Capitão Dreyfus, do segundo. Perante a inteligência do grande jurista há quem diga que foi ele quem absolveu o capitão. O artigo escrito por Rui foi lido no Brasil e publicado em Buenos Aires e não se tem prova de que tenha chegado até Paris.  Rui enviou lições ao nosso Judiciário: "Como quer que seja, na Inglaterra a forma inquisitória dada em França a esse julgamento seria hoje impossível. O Times, a tradição  viva deste país, exprimiu o sentimento inglês sobre o assunto num artigo memorável. Não sei resistir ao prazer de transcrever-lhe os trechos capitais. Fá-lo-ei, porque, além de tudo, nenhum país necessita mais de lições como esta do que o Brasil destes dias."  Rui com seu artigo dá uma  aula de mestre, mas os ingratos  compatriotas não publicam, ele fazia sombras aos políticos corruptos da época.
    Em Germinal, narrador retrata neste ano o que havia acontecido no ano de 1866 com os trabalhadores das minas na França. Um projeto de construção de um Estado voltado para a sociedade para denunciar a sociedade burguesa e uma greve dos mineiros para pedir melhores condições de vida, melhor salário. Permanece por dois meses e meio, vai morar com os mineiros, naqueles casebres, trabalha por dois meses nas minas, empurra vagonetes e frequenta as mesmas tavernas. O livro é o resultado de fatos reais acontecidos em data anterior e parte do fato para a ficção e dele resulta um romance com amor, ciúmes, dor, separação e mortes. Romance realista-naturalista de narrativa impessoal feita em terceira pessoa. Um trabalho que o consagrou por ser um romance ou por escrever em tese, assim como Eça de Queirós, Charles Darwin, Balzac, Carl Marx, sendo este último escritor focado no mundo capital. Zola como observador, pesquisador é também um cintificista. Mostra ao leitor uma riqueza verbal com narrativas no Presente: "Meu nome é Etienne Lantier, sou maquinista...Tem trabalho aqui?". Ainda: "O rapaz punha escoras de madeia em uma parte do teto que estava cedendo", embora o emprego seja no Pretérito Imperfeito do Indicativo, este fato presenciado nos remete para o presente, mas de passado não concluído, imperfeito. Um flashback, um tempo passado: "Para evitar uma tragédia Etienne correu até as máquinas." Outro exemplo verbal, o narrador-pesquisador emprega o Futuro  do  Condicional: "...a vitória dos burgueses de Montsou fora acompanhada pelo mal-estar das consequências da greve, e eles se perguntavam se o seu fim não estaria próximo (n'était pas près)", um tempo indicativo que se aproxima de um futuro,  empregado pelo narrador, que aponta para uma germinação.   
      A fome, a falta do pão, o abandono dos menores em busca do que comer e a morte rondando os lares. A prole, daí o proletariado, vista como um amparo ora dos pais para com os filhos e destes para com os país. O casamento muito cedo e o desmonte desta ajuda mútua, deste empréstimo do pão. Da o nome de Germinal, extraído do calendário da Revolução francesa, significando a germinação, bem como, o mês seguinte era floral, mês das flores e por último pradial o mês das pradarias, representando a primavera.
    Karl Marx havia mexido com a sociedade geral juntamente com Engels abordando o capital, a ganância dos poderosos e a exploração dos pobres. A obra de Marx serviu de tema para vários autores que em seus romances denunciam o poder dos burgueses sobre os proletários. Assim Tólstoy escreve sobre a sociedade russa oprimida pelos capitalistas em todos os campos da sociedade. 
    O romance tem como tema a exploração dos mineiros que sucumbem de fome, mostra a ignorância, a supremacia dos poderosos sobre os assalariados e um princípio de lucidez que recai sobre os mineiros, semente que germinará no momento certo. Esta abertura abordada pelo autor vai passando do inconsciente para o consciente à medida que a dor aumenta em cada trabalhador. Aborda o medo, a represália que resultaria dessa abertura:
     "__ Se a gente reclama , logo é despedidida. O velho tem razão, o mineiro sempre vai pagar o pato, sem esperança de qualquer recompensa." Observando  esta abertura, é o mesmo que  se dá com a semente no momento em que é aquecida, na primavera. Este estado de aquecimento provocado pelo  sofrimento com  jornadas de trabalho ora sobre a neve e ora no calor sufocante das minas, despertariam como queria o narrador: "No fundo da terra germinará uma semente, e um belo dia, os homens brotariam da terra, um exército de homens que viria restabelecer a justiça". Assim escreve: "Étinne estava inflamado. Uma predisposição à revolta o impelia à luta entre o trabalho e o capital, numa primeira ilusão, que era fruto da sua ignorância. Agora tratava-se da Associação Internacional dos Trabalhadores, a famosa Internacional que acabava de ser criada em Londres, 1864. A carta princípios tinha sido escrita por Karl Marx." 
     Situa as minas de carvão ao Norte da França como Marchienne e Montsou, duas horas a pé, em direção ao centro de Voreux. Boa Morte é o nome  que o narrador escolhe para um velho mineiro. Depois de sair das proximidades de Montsou vai até a grande mina de Voreux e se apresenta para Étinne e explica que leva este apelido por que escapou três vezes da morte dentro das minas. Características do naturalismo, como a hereditariedade, pode ser destacada: Boa Morte era da famila Maheu e seu tio Guillaume foi quem descobriu a hulha gorda ou carvão-de-pedra, combustível mineral fóssil e sólido de onde se origina o gás para iluminação e o alcatrão. O velho explicou que dentro de dois anos tinha direito a uma aposentadoria com salário de cento e oitenta francos. Maheu tossiu e cuspiu negro.
       Diálogo travado entre Maheu e Étienne:
     "O campanário da igreja deu quatro horas: o frio estava mais forte.
      __ A companhia é rica?
     __ É, sim. Tem milhões e milhões, nem dá para contar. São dezenove galerias, treze para exploração e seis para bombeamento de água e ventilação. Dez mil operários, concessão  que se estende por sessenta e sete aldeias, extração de cinco mil toneladas por dia, uma estrada de ferro  que liga todas as galerias, oficinas e fábricas ! Ah! dinheiro é o que não falta." Aqui já se percebe a filosofia  marxista denunciada de forma dura n'O Capital.  Mostra a produção, a expansão das minas "sessenta e sete aldeias" e  dinheiro é o que não falta".  Escreve Marx "(...) não parece existir limite na riqueza e na posição, esta crematística não encontra nenhum limite a sua ambição que a de se enriquecer de um modo absoluto." Era a degradação social e ambiental que crescia desde os tempos de Aristóteles, o enriquecimento voltado para o homem através de artimanhas conhecida por plus-valia. Um estudo que recaísse sobre a ecologia e a economia não era aprofundado, até a marxismo. Apesar do cientificismo, de um ideal humanista e do naturalismo em alta, o homem no seu individualismo passa por cima de qualquer conceito ditado pelo Renascimento,  por Marx e Engels.
     Aqui um trecho da narrativa mostrando como são as habitações dos trabalhadores, o lugar que Étienne morava: "Ele vivia na intimidade da família; substituiu o irmão mais velho de Catherine, dividindo a cama com Jeanlin,  ao lado da cama dela. Ao se deitar e ao se levantar, devia se vestir diante da moça, que também trocava a roupa na frente de todos. O rapaz se emocionava ao ver aquela pele tão branca, que parecia ser mergulhada no leite; só as mãos e o rosto estavam estragados pelo carvão e pelo sabão que Catherine usava (...) Além dos pais estarem ao lado, sentia pela moça um misto de amizade e rancor que o impedia de mostrar seu desejo." 
     Em 1919, Morris West escreve Filhos das Trevas, escrito depois dos bombardeios da guerra inicida em 1914, quando veio para a Itália. Veja a semelhança no diálogo entre o narrador e Peppino, personagem que permanece do início ao fim da obra:
     " __ Nove num quarto?
       __ Na cama. É grande, como pode ver.
       __ Todos?
       __ Que hão de fazer?
      Nas barache (barracas) dormiam quinze no mesmo quarto, como animais.
     "__ Acha certo, Peppino, que o ato sexual se realize diante das crianças, das moças e dos rapazes mais velhos...?"
     Tanto em Germinal como em Filho das Trevas, o primeiro mostrando  como eram as condições de vida dos trabalhadores e no segundo o pouco caso da burguesia e políticos  italianos depois da guerra que abandonaram por completo a pobreza e dormiam em barracas, denunciado Morris West.
     O narrador, em Germinal foca a falta de dinheiro, e a consequência da falta deste recaia sobre as crianças que sem destino andavan pela rua. "Para se esconder, os garotos se deitavam uns sobre os outros. Hennebeau viu muito bem os meninos em cima da menina e pensou e como as crianças já sabiam se divertir". Margarte Duras em seu livro O Amante fala dessa mesma situação em que se encontravam as crianças em Saigon e ela também uma criança precisava dar cabo "daquele assunto" que um dia teria que acontecer. "Em volta dela os desertos, os filhos são o deserto, não realizarão nada, a terra também árida, o dinheiro perdido, tudo acabado. Resta aquela menina crescer e que talvez um dia possa trazer dinheiro para casa. Por esse motivo, sem o saber, a mãe permite que a filha saia com aquelas roupas de prostituta infantil. É por este motivo também que a menina já sabe muito bem o que  fazer."
    O narrador mostra a indignação a que chegou as mulheres grevistas perante as ameaças das força armada: "(...) não encontrando nada excepcional para lhe dizer, lançou a pior afronta: levantou a saia, abaixou a calcinha e mostrou a bunda.
    __Tomem! E olhem que está muito limpa para vocês!
    E ela virava a bunda para todos os lados, dizendo:
    __Aqui está para o oficial! Aqui, para o sargento! E agora para os militares!
    (...)Formou-se uma verdadeira chuva de tijolos, que eram lançados em pedaços ou inteiros. (...) Os homens resolveram entrar na batalha e a saraivada de pedras aumentou. (...)os oficiais apontaram os fuzis e disparam três tiros, depois cinco e em seguida houve uma fuzilaria. (...) Tudo parecia terminado quando um último tiro partiu, isolado, com atraso.
     Atingido no coração,  Maheu, deu uma volta e caiu com o rosto numa poça de água, preta de carvão. (...) Ao ver seus olhos vazios e a espuma sangrenta que lhe escorria da boca: ela compreendeu, seu homem estava morto. A mulher sentou com a filha nos braços, como se fosse um pacote e ficou olhando para o seu velho, bestificada." 
     Caminhando Étinne retoma seus pensamentos depois daquela "vitória" dos burgueses sobre os mineiros e eles se perguntavam se seu fim não estava próximo. Retoma Darwin, cientista admirado pelo autor : "Será que Darwin tinha razão: o mundo se tornaria um campo de batalha, com os fortes comendo os fracos para a melhoria da continuação da espécie? Essa questão o perturbou, mas uma idéia iluminou suas dúvidas: em seu primeiro discurso retomaria (parlerait) antiga explicação da teoria. Se fosse preciso que uma classe destruísse a outra, não seria o povo, cheio de vida, que devoraria (mangerait) a burguesia, enfraquecida de tanto luxo? O sangue novo renovaria a sociedade. Na espera da invasão dos bárbaros, para regenerar as antigas nações caducas, sua fé numa revolução próxima, ressurgiria absoluta, a verdadeira revolução,  a dos trabalhadores, dont l'incendie embracerait la fin du século".
   Neste parágrafo destaco o emprego do verbo pelo narrador, numa tendência ora  filosófica, ora psicológica. A primeira faz uma alusão ao pensamento de Darwin, cientista, questionado por Étinne sobre a Teoria das Espécies. Vive também um momento de explosão da consciência numa reflexão psicológica do que pode e do que não pode acontecer dali para frente e busca no tempo do verbo condicional como: parlerait, emblaicerait, não imperativo, apenas  uma ideologia, com relação a germinação, uma tomada de consciência, um sangue novo, um pensamento hegeliano e marxista, mas de narrativa proposital para mexer com a sociedade. A explosão (l'incendie embracerait) da semente plantada no início do discurso, incendiaria? Em 1848, quando foi redigida a Constituição francesa e adotado os substantivos: Liberté, Igualité e Fraternité, fica sendo  definido como um princípio da República, "(...)  uma obra de compromisso. De um lado, entre o liberalismo – claramente afirmado com a declaração preambular de redução gradual das despesas públicas e dos impostos – e o socialismo democrático. Compromisso, de outro lado, entre os valores conservadores – a Família, a Propriedade e a Ordem pública, invocados com letra maiúscula no inciso IV do preâmbulo – e o progresso e a civilização (preâmbulo, inciso I). É interessante observar, a esse respeito, que, enquanto as anteriores declarações de direitos da Revolução Francesa não fizeram referência alguma à família, o preâmbulo da Constituição de 1848 menciona-a nada menos do que quatro vezes. Por outro lado, a orientação do ensino público, como dispõe o art. 13, não é para a formação do cidadão, mas sim para o mercado de trabalho." Os princípios da República, com a Igualdade como  clamor, não forma um casamento com a disposição do art. 13, em que a Constituição não tem compromisso em formar os cidadão para todas as áreas, como por exemplo, a formação de cientistas, mas somente para o mercado de trabalho. O autor escreve o romance, trinta e três anos depois da Lei.






    
   

segunda-feira, 6 de maio de 2013

GilmarSantosXGilmarMendes

Gilmar Santos! Vai lá Gilmar! Segura a bola! Solta a bola! Aposentado! Gilmar Mendes! Vai lá Gilmar! Vai te benzer! Solta a bola! Solta a bola! Grita o povo! Gilmar das moscas! Papel rasgado! Constituição rasgada! Bandeira enrolada! Gilmar desacreditado! #ForaGilmar

MEXENDO COM LIVROS: RIO GUAÍBA E MONSTRO DO LAGO NESS

MEXENDO COM LIVROS: RIO GUAÍBA E MONSTRO DO LAGO NESS: Eis que de repente, como diz alguns, o nosso estuário do rio Guaíba , orgulho dos gaúcho, por estar entre os maiores do mundo, meia dúzia ...

RIO GUAÍBA E MONSTRO DO LAGO NESS

Eis que de repente, como diz alguns, o nosso estuário do rio Guaíba, orgulho dos gaúcho, por estar entre os maiores do mundo, meia dúzia de políticos passaram a chamá-lo de lago. Num primeiro momento pensei que fosse em função da Copa, porque a cidade, o país gira em torno desta coisa. Pensei em roubar a idéia, é isto mesmo roubar, porque aulas de roubo temos todos os dias e quem pensa que o povo, as crianças não se espelham em ladrões e corruptos, estão enganados. Eu iria roubar o monstro do lago Ness, verdade que só iria trazer a lenda para cá, e o nome seria o monstro do lago Guaíba. Idéia atrasada porque o monstro ronda, se afasta e volta aparecer. Político não dorme de olhos fechados. Atentos a tudo e quanto irão levar se trocar o nome de rio para lago? Desde quando mudar de nome trás dinheiro? O nosso Código Florestal diz o seguinte: a conservação da área que margeia os rios vai depender da largura do curso de água. Assim o nosso rio deverá ter uma margem de 500 metros de área verde. Temos o Parque da Harmonia com uma largura que se aproxima desta, perfeito. Continuar para Zona Sul o projeto era apenas uma questão de tempo. Veio a construção da Fundação Iberê Camargo atravessada no meio da Av. Padre Cacique. Os protestos vieram e o Fogaça com aquela cara que deus lhe deu, não estava nem aí. E o parque? E a duplicação da avenida? Não estou nem aí! Diz o nosso Código Florestal que lagos urbanos deverão ter uma margem de 30 metros. Que maravilha! E quanto eu vou levar para trocar de nome de rio para lago? Há registros em cartório desta mudança de nome? Não! então, alto lá! A Ponta do Melo deve ser respeitada. O povo que grite, saia às ruas. Cartão Vermelho para esta poderosa Imobiliária e ser for necessário, Presídio Central, o melhor do Brasil.

terça-feira, 19 de março de 2013

quinta-feira, 7 de março de 2013

MEXENDO COM LIVROS: ZIZEK - Menos que nada

MEXENDO COM LIVROS: ZIZEK - Menos que nada: Slavoj Zizek, filósofo, psicanalista, tradutor e escitor entre  outras ciências, é um esloveno. Em resposta ao meu email a Fundação Lauro ...

ZIZEK - Menos que nada

Resultado de imagem para foto de ZIzekSlavoj Zizek, filósofo, psicanalista, tradutor e escritor entre  outras "ciências", é um esloveno. Em resposta ao meu email a Fundação Lauro Campos disse, que as vagas estavam esgotadas na Câmara Municipal de Porto Alegre, mas que a transmissão da conferência poderia ser assistida pela TV Câmara. Todos postos com fones de ouvido e tradução simultânea, menos que nada, de frente ao psicanalista marxista. Nós, os outros, confortavelmente estirados com uma tradução feita em cima da voz de Zizek, menos que nada. Tablet sobre o travesseiro em bloco de notas. A umidade do ar penetra fundo no corpo do filósofo e  foi lançada para fora no momento em que começa a falar. Ninguém se prontifica para alcançar nem que fosse uma folha de ofício para o conferencista se secar. Zizek em resposta ao seu estado alérgico, precisava atender o nariz, e na camiseta  esfregava rapidamente os dedos e por vezes no cabelo. Nuca molhada, franja molhada, camiseta molhada, e um corpo alérgico o fazia dar uma sacudida no tórax a cada palavra pronunciada.  Eu transitava entre o consciente e o inconsciente, desligo, não desligo, levanto o volume ou abaixo o volume, escuto menos que nada. O que disse afinal, segundo meu bloco de notas: notícias da morte de Chávez, o dinheiro como solução para qualquer problema, o que Marx aborda, em O capital: "Não é o momento de sermos críticos com ele, agora" (Chaves ou Marx?); o Freud, o  inconsciente, o sexo, não importa  se homem com  homem ou mulher com outra mulher, a fidelidade como piada ou como uma patologia; a Europa central e os EUA  veem o casamento tradicional como uma instituição subversiva, ou seja junta e separa e   separa e junta, bem administrada, seria muito bom. Percebe-se que aqui há uma  confusão entre uma instituição familiar com a instituição como organização política marxista, que era realmente o tema em questão. Era o retorno da transmissão. Anotei a palavra "corruption".  O nosso conferencista, eu o comparei com uma panela de pipoca que os grãos começam estourar e não se tem uma tampa à mão, àquela angústia de atender a panela e atender o nariz, fez dele, menos que nada.  A democracia vista como um perigo, pede que não se confunda com sistema institucionalizado. Uma democracia onde a sociedade seria coesa, participativa até que se poder engatar uma marcha, ir adiante.Viaja, é isto mesmo, por todos os países, com passagem comprada, mas também viaja na hora da conferência, era a pipoca. Bom contador de piadas, até ligo para o meu filho e arrisco contar duas. Por que só duas? Ele avisa são sujas. Meu filho do outro lado do fio, sempre quer uma mãe de boca limpa, uma mãe para dar exemplo para a neta e para todos, perde a fala. Eram piadas envolvendo sexo, como àquela do último pedido dos apóstolos para Deus, na véspera da crucificação de Cristo, como recompensa por tudo que ele fez de bom, pelas curas. Claro é, que Deus mandou, então, Maria Madalena...A piada segundo Zizek foi contada na Palestina pelos estudantes de lá. Fala de cinismo, da crítica, exausto diz: não fiquem esperando que eu vá dizer o que penso sobre as modalidades diversas entre os casamentos, porque eu não vou dizer e nem pode: o Elton Jones estava na cidade, coincidentemente. Não deixe de ler Menos que Nada: Hegel e a Sombra do Materialimo Dialético. Traduz O capital o que estamos precisando, mas não fala uma palavra em português, ou eu entendo, menos que nada. Pede desculpas pelo inglês imperialista, e fala de um encontro com indianos que falam inglês e pergunta se eles não têm um idioma próprio, ainda com os pés no colonialismo ou no imperialismo. Valeu!















































domingo, 3 de março de 2013

MEXENDO COM LIVROS: MUSEO DO MAR JUNTO AO PINICÃO

MEXENDO COM LIVROS: MUSEO DO MAR JUNTO AO PINICÃO:  Com parceria com Prefeitura do Rio de Janeiro a Rede Globo entregou ao povo um museo que custou 79,5 milhões de reais. Reais ou real é p...

MUSEO DO MAR JUNTO AO PINICÃO


 Com parceria com Prefeitura do Rio de Janeiro a Rede Globo entregou ao povo um museo que custou 79,5 milhões de reais. Reais ou real é pura realidade, já tem quem chame de Museo MAR DE LAMA. O Merval Pereira, com este nome, que também já começo a duvidar, pode até ser pseudônimo, já que o Merval juntou alguns recortes de jornais e revistas e escreveu um livro, estava lá. Há quem chame de meio livro. Que injustiça! O Merval, também conhecido por jornalista, àquele que foi para a Academia Brasileira de Letras, foi xingado e o carro chutado. O carioca estava insatisfeito com o quê? Não era a Globo que estava entregando o museo? Vamos às contas: o museo custou 80 milhões, a Prefeitura entrou com 62 milhões, o Pronac com 14 milhões e ficou faltando apenas 3,5 milhões que foi completado pela família Marinho. Eu estudei no livro "O Homem que calculava" de Malba Tahan e não posso ter me enganado, mas e Merval por que foi chutado? E na Copa como é que fica? E o pinicão do Rio, quando vai ser despoluído e toda a lama retirada Prefeito Eduardo Paes?

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

MEXENDO COM LIVROS: PROJETO CIDADÃO CONECTADO - Que beleza!

MEXENDO COM LIVROS: PROJETO CIDADÃO CONECTADO - Que beleza!:           "O Governo Federal, em articulação com a iniciativa privada, facilita a aquisição de computadores por meio do Projeto ...

PROJETO CIDADÃO CONECTADO - Que beleza!

 

        "O Governo Federal, em articulação com a iniciativa privada, facilita a aquisição de computadores por meio do Projeto Computador para Todos. O objetivo principal do projeto é possibilitar para a população que não tem acesso ao computador a obtenção de um equipamento de qualidade, com sistema operacional e aplicativos em software livre, que atenda ao máximo às demandas do usuário, além de permitir acesso à Internet."
          Este texto foi extraído do blog do gov. federal,  de conhecimento de muitos que esta política de informatizar escolas e lares sempre me preocupou. Apesar de controvérsias esta importância dada aos computadores me deixa com dúvidas se eu vou estar mais bem informada ou se vou estar focada apenas em algum ponto de interesse. Com a campanha "Fora Renan Calheiros" percebeu-se que de fato as assinaturas ultrapassaram as expectativas  dos brasileiros com a bunda em frente aos computadores. Triste constatação que as assinaturas da Web não remove montanhas. Montanhas que formam cadeias cada vez mais sólidas dentro do PT e Dilma Russef trás para a sua cordilheira uma montanha de peso político, um articulador não de cor vermelha, mas trajando diferente. Os inteligentes calhordas, nos imploram: fiquem sentados, cruzem os braços. O povo desanimado como Jeca-Tatu, parece atolado e sem vontade de soltar um grito fora da Internet. Podemos acreditar e é pura verdade este é o país que melhor funciona a Web, enquanto "à sombra das bananeiras" ou "debaixo dos laranjais" o Planalto faz a festa.

 
Não deixe de ler Casimiro de Abreu
 
 Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
— Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras
Debaixo dos laranjais!


domingo, 27 de janeiro de 2013

TRAGÉDIA E A IRREPONSABILIDADE

Aconselha Maquiavel: "Deve, sobretudo, abster-se dos bens alheios, posto que os homens esquecem mais rapidamente a morte do pai do que a perda do patrimônio". (O príncipe, p. 65). Tanto no Brasil como fora dele o dinheiro vale mais que as pessoas, mas abrimos exceções para àquelas que o possuem e não perdem a humildade, o que é raro...

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

FAMÍLIA BAUER - Sítio dos meus avós

                                 Primeiro capítulo
Pela passagem da data da Semana do Imigrante,  não pude deixar de pensar nos meus avós, descendentes de imigrantes alemães. Meus irmãos, tanto o Adroaldo como o Hermes, trabalharam nesta pesquisa por um longo tempo. Não foi fácil chegar aos arquivos, ora aqui, ora acolá para localizar lançamentos muitas vezes verdadeiros heriógrafos, mas com ajuda também de terceiros, a  origem da nossa família Bauer, foi desvendada. Na época da minha participação no concurso realizado pelo Correio do Povo e pelas Lojas Quero-Quero não pude lançar mãos destes dados, mesmo assim enviei a minha crônica. Começo a genealogia pelo meu primeiro parente vindo do estado da Renânia-Palatinado, Peter Jacob Bauer, do município Becherbach, cidade com o mesmo nome que fica no distrito de Bad Kreuznack. Cidade de poucos habitantes, que vivem até os dias de hoje da agricultura familiar e do turismo. Este município fica no Planalto  de Hunsrück,  uma serra de montanhas baixas, localizado no sudoeste da Alemanha, cercada pelos vales do rio Moselle, no Norte, do rio Nahe, ao Sul, e do rio Reno, no Leste. Este planalto é um pedaço do Planalto dos Hunus e portanto um povo de origem huna. Ainda outros povos por deixaram ascendentes como judaicos, alemânicos, romanos e desde que o imigrante fosse nativo da região e mesmo assim a Alemanha sofria a pressão de muitas línguas e muitos povos, principalmente nesta região, a língua francesa, por exemplo, atravessava até a Rússia. Os judeus Na chegada no Brasil, a distinção era feita pelos falares dos imigrantes, sendo que alguns eram professores, letrados e profissionais mais graduados, como também chegaram em número menor, alguns agricultores. A linguagem oral portuguesa foi simplificada. Talvez, apenas um verbo resolveria parte do sofrimento. Conjugá-lo seria impossível. Assim aprendiam o substantivo: barba, pé, cama, casa e um único verbo no infinitivo dava conta do recado. Assim surgiu: fazer a barba, fazer o pé, fazer a cama, fazer a casa. Peter, nasceu em 1788 e chegou ao Rio de Janeiro em 1825 e de lá para São Leopoldo em 1826 e nesta mesma data para a Colônia de São Pedro, distrito do município de Torres. Meu bisavô era filho de Josef Bauer, que era filho de Peter, meu tataravô ou meu tetravô, sendo eu Maria de Lourdes Cardoso, sua tataraneta, ficando em quinta geração, no grau de parentesco. O avô de minha mãe, era Gabriel José Bauer e o meu avô era Manoel Gabriel Bauer que se casou com minha avó Maria Margarida Clezar e minha mãe chamava-se Margarida Maria Bauer. Uma antítese francesa relacinada com o dinheiro e a terra me fez lembrar a partida de Peter e seus compatriotas da Alemanha: "Nulle terre sans seigneur y l'argent n'pas de maître". Pode-se traduzir em qualquer ordem: "Nenhuma terra ou terra de ninguém, sem senhor", significando o poder feudal com as terras vinculadas aos nobres, barões e a burguesia que se formava. O senhor era a pessoa responsável pelo feudo. A outra: "o dinheiro não tem dono", significando o dinheiro nas mãos dos poderosos que de posse do capital adquirem mais terras. Este contraste entre o poder da terra concentrada nas mãos da burguesia e o poder impessoal do dinheiro, que em última análise não pertence a ninguém é o que expressa a antítese. Esta desigualdade foi denunciada por escritores como Tolstóy (Rússia), Victor Hugo e Émile Zola (França) e pelos próprios alemães.

                                     "Adeus, pátria mal agradecida
                                       Vamos para outra terra,
                                       Vamos para o Brasil,
                                       Deixamos apenas as dívidas,
                                       Procuramos uma nova praia
                                       Lá procuramos o ouro como areia.
                                       Viva, viva,
                                       Logo estaremos no Brasil".

Esta letra de uma cantoria, refrere-se as dívidas. Era tudo que o trabalhador possuia naquela época por toda a Europa e a Alemanha estava entre àqueles países, de menor crescimento social e estabilidade como nação. A carga horária de trabalho era superior 12 horas por dia em troca de comida e vestes nas terras alheias, que ainda eram cobradas. Muitos eram mineiros e não tinham salário. Recebiam o dinheiro com uma mão e saia pela outra para o patrão.  A corrupção na Alemanha não dava tréguas, logo os mais jovens partiram, todos trabalhadores e de famílias honradas.  Peter Jacob Bauer completava onze anos, quando Napoleão assumia como Imperador da França e deixa o poder quando Peter tinha 27 anos. Não teve alemão que este Imperador, não tenha azedado. A Alemanha não havia se unificado e Peter já havia deixado aquela terra hóstil quando em 1848, nova revolução acontece entre seus iguais. Reunidos em assembléia em Frankfurt, se perguntavam até de forma desconcertante: Quem é o alemão? Onde está a Alemanha? Peter, já estava longe. Com a independência do Brasil em 1822, cresceu no novo Império a necesssidade de expandir a região sul que estava precisando de que fosse povoado, porque aqui havia um imenso vazio. A escolha recaiu sobre os alemães porque os portugueses já haviam sido rechaçados, assim aqui chegaram os primeiros alemães em 1824 até 1830, num total de mais de 5300. Escreve Friedrich Nietzsche em 1888, tendo como a Alemanha sua terra natal: "(...) o clima alemão por si só basta para enfraquecer vísceras fortes e até predispostas ao heroísmo." (Ecce Homo, p. 34). Meu avô Manoel e minha avó Maria Margarida (dindinha Cota), estabeleceram-se em terras de Barro Cortado que se estendia da estrada até o rio Mampituba. A casa fica numa elevada e a água vinha da sanga que passa abaixo da colina, trazida em porongos. Junto da casa, aos fundos o engenho de farinha de mandioca, uma tafona, que além da mandioca, plantavam o  milho, o feijão, cana-de-açúcar, batata-doce, batata-cará, aipim e chuchu. A horta na lateral da casa fornecia a couve, a cebolinha, salsa, e todos os chás necessários. Havia a gengibre, mastruço com cachaça para dores externas e flores de calda-mão. Rosas pendendes na cerca, dálias, zabumbas, e caetés eram as flores cultivadas na época. Dando continuação a horta, havia o pomar. O taguaral era necessário para o abrigo dos ventos, para cercas, balaios. Dindinha  era responsável pela criação de patos, galinha-de-angola e os peruzinhos eram alimentados com cupim e não faltavam netos para ver a festa dos bichos e a corte dos perus. Havia a criação de porcos, a vaca leiteira, o cavalo e as juntas de bois. Colhia-se o café. No pilão se socava  milho para os pintos. Não faltava a cangica, a araruta para os mingaus, para engomar toalhas e rendas, todas brancas. Uma vez por mês o vigário vinha para rezar a missa, algum batizado. No quarto do padre havia uma pequena mesa sempre arrumada de toalha de renda, a cama era de casal e de colchão afofado com palha de milho rasgada, com lençóes de algodão clareados, e colcha de renda da casa. Havia os acolchoados feitos de algodão, produzidos alí e os cobertores de lã de ovelha para o inverno e mantas de tiras de tecidos para meia estação. A frente da casa era verdinha, belo gramado para o cavalo, era roçada à foice. Havia jurubeba, arrebenta cavalo, com um fruto amarelo envolto em espinhos, era o juá e dava uma única fruta por pé (não se come). E as dróseras, o que era aquilo? Assistíamos nosso tio Pedro arrancar folhas de gerivá para os animais e alimentá-los com mandioca.  Cocos secos eram quebrados com pedras, para nosso divertimento. Para qualquer lado que se caminhava dava-se na baixada do terreno, com vertentes, tanto que a entrada do sítio costeava a coxilha em forma de meia lua e avistávamos ao Sul a cancela, longe. Em época de chuva o brejo aumentava, verdejante com araçás, e uma frutinha roxa que chamámos de mixirica, era colhida e chegávamos em casa de língua roxa. Com a ripa do gerivá fazíamos canoas para descer a rampa. Uma florzinha seca abria na baixada  e ali eu ficava de tufos em tufos para não atolar, para colhê-las. Tanto a baixada quanto o alto da colina me fascinava. Cruzar o banhado e chegar a cancela que dava para o Nordeste era tarefa difícil para mim, mas ficava com vontade de passar para a segunda margem do lado de lá, ali havia um gramado estreito com cerca para o gado não passar. Era deste lado de cima, depois da cerca, que ficavam as roças, a lenha, às margens do rio Mampituba, com pescarias. Não morávamos lá, mas no rigor do inverno era feito a farinha, o sabão,  e o polvilho. A madioca era raspada na madrugada e jogada em tangues para a lavagem e posteriormente ralada. Um boi ajudava a tocar as pás da parte superior da fornalha,  caminhando em círculo com os olhos vendados, percorrer o trajeto do boi também era divertido e se dependurar no cabo que prendia a cangalha ao torno central, era uma aventura. Nossos tios sempre atento porque uma queda significava ser pisoteado pelo boi com antrolhos. Um som emitido, lembrando um /ôôa/ o boi estacava. A fornalha era alimentada por forte fogo e assim a farinha ficava seca, no forno, depois de curtida, era colocado em tipitis, palavra indígena que significa cesto. Todos eram fabricados ali, bem como todos os balaios para transportar a mandioca feitos de cipó ou taquara e as peneiras. Minha mãe forrava o tipiti com folhas de bananeira de certa forma que a mandioca ralada não passasse sobre as frestas e era coberto com as próprias folhas. Missão quase impossível, diferenciar a fabricação do polvilho e de outros tantos a ser realizado num prazo limitado. A mandioca ralada era deixada de molho, enquanto brincávamos com as canoas de gerivá, o polvilho já estava secando e bandos de pássaros pousavam ali.  A madioca inteira  era apodrecida e ficava de cor azulada, coisa de assutar chinês que come ovo podre, dali saia o pão apodrecido, (ninguém faça isto). Havia o pão de milho sem fermento com apenas uma pitada de sal que depois de assado era cortado ao meio e torrado. Comía-se de colher depois de açucarado e jogado água fervente em cima. Os cuscuz eram colocados em latões, aquiridos em  Torres,  eram latas altas e finas, roscas de polvilho torradas, pão-ló-torrado e muitas bolachas e rosquetes eram aproveitados os momentos para ser feitos na temporada. Os bejus era feitos e comidos na hora, acompanhados de ovos, torresmo, morcilha ou linguiça. O porco já tinha sido sacrificado. Este era o café da hora do descanço, às 9 horas, depois de um trabalho de cinco horas, após um café bebido o que significava não haver nenhum acompanhamento. Os meus tios eram casados ali, e parentes e vizinhos que ficavam a quilômetros de distância iam chegando de carro de boi, carroça ou a cavalo. O padre na espreita, no quarto da noiva, a espera de casar, comer o assado e a cama refeita novamente para receber os singelos presentes. Um joguinho de chícaras de cafezinho chinesas, vendido por mascates, uma pecinha de porcelana, uma colcha de renda e só. A festa era no gramado, ali colocada a mesa com os assados, as roscas de polvilho e o vinho, após a cerimônia, pela tarde os doces e o vinho eram corridos em bandejas enfeitadas de papel crepom. As bolachas e os pães-de-ló eram cobertos de merengue e levados ao forno e enfeitados. As flores para enfeite das bandejas e doces levavam dias para ser confeccionadas eram guardadas em peneiras para o dia da festa. O gaiteiro já estava ali, e sala estava limpa, apenas um banco para não atrapalhar. O baile entrava noite à dentro e os convidados após o cansaço, botavam as crianças nas camas para dormir. Os homens jogavam cartas até clarear o dia, bem como o noivo participava das jogadas. Retiradas as cartas, farto café era servido no domingo para os convidados que sem pressa jogavam conversa fora. A ansiedade dos noivos e a sacanagem fazia parte do jogo. Distrair o noivo. O almoço de domingo era servido, já estava pronto, era o mesmo da festa de sábado. O cansaço dos noivos era visível, a curiosidade do quarto arrumado não saia do pensamento. As horas não passavam, bate duas, bate três, bate quatro. Nenhum convidado se mexe, melhor seria então, fazer a domingueira, voltar para a sala e dançar até escurecer. Aos poucos no final do dia os bois eram cangados, as carroças ajeitadas e os cavalos encilhados. E os noivos? Pobres noivos! Algum amigo convidava para seguir com eles, depois de juntar o pouco que tinham porque ali na frente dos pais, jamais e qualquer tentativa da noiva para ver os presentes era um estardalhaço. Lua-de-mel forçada. Não tenho dúvida somos descentes direto dos hunus. Só entrava naquele quarto o noivo. Viravam às costas com lágrimas, voltavam na época da colheita da mandioca, agora já com o primeiro filho, depois com o segundo, o terceiro e por aí...Voltamos muitas vezes lá,  tio Pedro iria se casar com  a tia Hermínia (única viva) e nós fazíamos perguntas sobre a noiva que não conhecíamos. Os tempos haviam mudado, brincava conosco e nos dizia bobagens, ríamos. A casa estava  arrumada, a festa era igual em todas as famílias, tudo era ainda repetido.  O campestre, ali tudo era campestre, o  mesmo de Becherbach, assim eram escolhidas as terras, a vista da colina da casa, a baixada  e a colina seguinte. A serra ao fundo, morros baixos na volta. Lá embaixo, as charnecas descritas por Emily Bronté, em Morro dos Ventos Uivantes e ali o vento também uivava.
Está previsto a continuidade dessa narrativa que vou considerar como sendo o 'Segundo capítulo'.


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Pesquisador: Hermes Cardoso Duarte (irmão) com Blog familiabaueremtorres.blogspot.com
Foto: enviada por Arlindo Francisco Bauer (primo)
Blog: A Saga dos Alemães
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