sexta-feira, 22 de outubro de 2010

FERNANDO CAPELO GAIVOTA - RICHARD BACH

http://www.youtube.com/watch?v=7wYpVy9W29M&feature=related
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RICHARD BACH NASCEU EM OAK PARK, ESTADOS UNIDOS EM 1936. TATARANETO DE BACH (COMPOSITOR). LEITURA FÁCIL E INDICADA PARA FORMAÇÃO DOS  JOVENS. BACH COLOCA UMA GAIVOTA COMO PERSONAGEM. UMA DAS FRASES DITAS POR ELE NOS LEVA A TEMÁTICA DO LIVRO: "NÃO É O DESAFIO QUE DEFINE QUEM SOMOS NEM O QUE SOMOS CAPAZES DE SER, MAS COMO ENFRENTAMOS ESSE DESAFIO: PODEMOS INCENDIAR AS RUÍNAS OU CONSTRUIR, ATRAVÉS DELAS E PASSO A PASSO UM CAMINHO QUE NOS LEVE À LIBERDADE". NARRATIVA DE FICÇÃO, POÉTICA E DE FORMA FIGURADA USA UMA GAIVOTA PARA MOSTRAR ATRAVÉS DESTA QUE É POSSÍVEL O SER HUMANO EVOLUIR.  ESTA EVOLUÇÃO SÓ ACONTECE DEPOIS DE MUITA LUTA, COM UM APRENDIZADO INSISTENTEMENTE. GEROU UM BELO FILME COM TRILHA SONORA  DE NEID DIAMOMD. CONFIRA...
                                                 Postedy by Maria de Lourdes Cardoso

terça-feira, 19 de outubro de 2010

LIMITAÇÃO DOS FILHOS - Ogino e Knaus




      Graça era pouco para definir nosso cavalo que chegara de Porto Alegre para enfeitar o pasto nos fundos de nossa nova moradia. O pai comprara esta casa da mesma pessoa que vendera a primeira para nós em Morro Azul, seu João Ponciano de Barros.
      Seu João não esquecera de nada ao fazer a casa: dependência de empregados, instalação sanitária, despensa para os alimentos e um belo pomar. Já ia esquecendo as abelhas, galinhas, patos e a vaca que nos dava o leite.
     Para surpresa nossa, muitas casas não tinham  instalação sanitária, as privadas eram construídas   as         margens do rio Paraiso e os dejetos caiam direto na água.   O terreno era todo cercado.   Perdoem-me não     era um terreno, eram terras sem fim.  As terras iniciavam na frente da estrada,    demarcadas com acácias negras e por mais que eu tentasse   nunca consegui percorrer mais que a metade delas.
    Via naquelas árvores um toque de romantismo. Espaçoso jardim com dálias, cravos, cravinas, palmas e muitas outras espécies. Como na primeira casa, esta tinha um avarandado que abrangia a frente toda. Dali se observava o jardim e as acácias crescendo cada vez mais. Um caminho de tijolos fora feito para se chegar do portão até a entrada de casa. Na primavera cuidávamos para não pisar nas flores que pendiam nas bordas do caminho.
     O cavalo era imensamente alto para quem estava acostumado com um petiço que tínhamos em Torres. Era do Adroaldo, nosso irmão mais velho. Dizia-nos ele que o petiço sorria, tal era a paixão que ele tinha pelo animal.
     O Belo, o cavalo que nosso pai ganhara de presente, chegara com algumas recomendações. Não obedece cercas e cancelas muito baixas porque este era um cavalo de hípica, acostumado a saltar e tudo isso ele fazia com muita elegância. Cruzava o riacho que cortava o gramado com belo salto sem precisar molhar os pés, para a nossa alegria. Cuidados daqui e cuidados dali, o  cavalo logo aceitou o novo dono, nosso pai. Para pegá-lo, escondia o freio, levava-lhe milho e depois tudo ficava fácil. Todos os dias eu ia até o gramado ver o cavalo pastar, chamar-lhe para mudar um pouco de refeição e levava uma bacia com milho. Olhava-me, aproximava-se o mais que dava, mostrava-lhe o milho, resfolegava e saia em disparada. No dia seguinte lá estava eu jogando o milho, aproximava-se, olhava para mim e dava um belo show. Jogava as patas traseiras para o ar e fugia para bem longe. Zildinha estava com quatro anos apenas, era a formosurinha da casa. Era o quinto filho que nascera depois de nossa mãe e de nosso pai estudar juntos a tabelinha do livro chamado Limitações dos Filhos, que aliás a  tabelinha estava funcionando, pois já fazia cinco anos que a mãe não engravidava. Zildinha completou  quatro anos, assitindo-me tentar a  tratar do cavalo e ele sempre trocando o milho pelo pasto.
     Entretida a decorar a declinação terra/terrae do latim, para o dia seguinte, não tive tempo de pensar em nada, mas não deixei de estudar no gramado. Para surpresa minha e de quem estava em casa a Zildinha, aquele pingo de gente, aproximou-se do cavalo que era imenso, como já disse, levou um punhadinho de milho na palminha da mão e com uma cordinha na outra. Laçou o pescoço, apoiou-se com o pezinho no joelho e subiu para sua própria felicidade, para mim foi um espanto. Ela ria muito em cima do cavalo do susto que eu levei e saiu a passear. Ela e o cavalo não se separaram mais...  Esta imagem foi tirada da Internet, não quero infringir qualquer direito, no momento solicitado retirarei.
                                               Postedy  by Maria de Lourdes Cardoso

sábado, 16 de outubro de 2010

PARAPSICOLOGIA - A PRECOGNIÇÃO DE ABRAHAN LINCOLN

 Lincoln nasceu em 12 de fevereiro de 1809 em Kentucky e aos seis anos mudou-se com a família para Indiana. Estudou direito e foi conhecido advogado em todo território de Illinois.  Pertencia ao Partido Republicano e foi eleito  o décimo sexto Presidente,  em 1861. Mandato tumultuado pela Guerra Civil Americana. Assinou uma ordem de transferência de regimento para agradar a um político e o Secretário de Guerra, Stanton, recusou-se a cumprir as ordens do Presidente, alegando que seria um erro grave e o chamou de tolo. Alguém para prejudicar o Secretário, contou ao Presidente o elogio pouco agradável que lhe fora dado e respondeu: "Se  Stanton me acha tolo, é porque o fui; ele poucas vezes se engana. Preciso falar com ele". E revogou a ordem. Ficou conhecido pela humildade. Discutia-se a liberdade dos colonos que em alguns estados do norte já haviam sido libertos pelo Acordo do Missouri. Lincoln discursou em 11 de abril de l865, no qual prometia direito de voto aos negros. Um revolucionário de nome Booth indignado disse que iria assassiná-lo.
      Em 05 de abril de l865 contou a um amigo Ward Lamon que tivera um sonho e este registrou em seu diário. Disse-me Lincoln: "Fui deitar-me e sonhei que saia da cama e vagava pelos quartos, não vendo pessoa alguma, mas ouvindo gente chorando...Para tentar descobrir o que estava acontecendo, fui para o East Room (sala leste) da Casa Branca, onde com grande surpresa, vi um cadáver coberto sobre uma plataforma. Perguntei a um dos guardas presentes quem havia morrido e ele me respondeu que fora o presidente, assassinado". 
      Em 14 de abril de l865, vai ao Teatro Ford com a primeira-dama. O inimigo que sabia de tudo entrou no camarote, esperou o momento em que a plateia com risos abafasse o tiro. Booth disparou um único tiro com uma Deringer calibre 44 na cabeça do Presidente. O segurança lutou com ele e este se desvencilhando subiu ao palco e gritou em latim "Sic semper tyrannis!" "Isto acontece sempre com os tiranos!" Uma caçada de doze dias pelos agentes federais o encontram em Virgínia, em um celeiro e feriram-no, vindo a morrer poucos minutos depois.
Bibliografia: Parapsicologia explicada ( O MUNDO DO PARANORMAL)

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