"Memória ...Através delas daremos livros, livros a-mão-cheias, a todo o povo. O livro, bem sabemos, é o tijolo com que se constrói o espírito. Fazê-lo acessível é multiplicar tanto os herdeiros quanto os enriquecedores do patrimônio literário, científico e humanístico, que é, talvez, o bem maior da cultura humana". Darcy Ribeiro
domingo, 22 de dezembro de 2013
MEXENDO COM LIVROS: DA REPÚBLICA - Marco Túlio Cícero
MEXENDO COM LIVROS: DA REPÚBLICA - Marco Túlio Cícero: O autor DA REPÚBLICA, viveu entre 106 a.C. e 43 a.C. O filósofo diz "que este livro é uma discussão empreendida e seguida por ...
FORA DO CONTEXTO - Marco Túlio Cícero
DA REPÚBLICA - Marco Túlio Cícero
O autor DA REPÚBLICA, viveu entre 106 a.C. e 43 a.C. O filósofo diz "que este livro é uma discussão empreendida e seguida por mim a respeito do Estado". No Livro Primeiro depois das considerações filosóficas ele cria através de um flashback um diálogo entre Cipião Africano, político e general de guerra que viveu 236 a.C - 183 a.C defensor de Roma e o Gaio Lélio que viveu entre 235 a.C e 160 a.C, também político e militar romano. Transcreverei a seguir um pequeno trecho do diálogo travado entre os dois.
O autor DA REPÚBLICA, viveu entre 106 a.C. e 43 a.C. O filósofo diz "que este livro é uma discussão empreendida e seguida por mim a respeito do Estado". No Livro Primeiro depois das considerações filosóficas ele cria através de um flashback um diálogo entre Cipião Africano, político e general de guerra que viveu 236 a.C - 183 a.C defensor de Roma e o Gaio Lélio que viveu entre 235 a.C e 160 a.C, também político e militar romano. Transcreverei a seguir um pequeno trecho do diálogo travado entre os dois.
XXX. Aqui, Lélio, interrompe a dissertação de Cipião:
"__ Sei que isso te agrada, Africano, eu te ouvi dizer isso com frequência: mas antes de tudo, Cipião, se não te contrario, desejo saber quais destas três formas de governo te parece preferível. Isso não te deixará de ser conveniente ao assunto."
" __ Cada forma de governo, continua Cipião, recebe seu verdadeiro valor da natureza ou da vontade do poder que a dirige. A liberdade, por exemplo, só pode existir verdadeiramente onde o povo exerce a soberania; não pode existir essa liberdade, que é de todos os bens o mais doce, quando não é igual para todos(...)
XXXII. Quando, numa cidade, dizem alguns filósofos, um ou muitos ambiciosos podem elevar-se, mediante a riqueza ou o poderio, nascem os privilégios de seu orgulho despótico, e seu jugo arrogante se impõe à multidão covarde e débil. Mas quando o povo sabe, ao contrário, manter suas prerrogativas, não é possível a esses encontrar mais glória, prosperidade e liberdade, porque então o povo permanece árbitro das leis, dos juízes, da paz, da guerra, dos tratados, da vida e da fortuna de de todos e de cada um; então, e só então, é a coisa pública coisa do povo. (...)"
XXXV. Lélio:
" __ Mas, Cipião, dessas três formas de governo, qual julgas preferível?"
Cipião:
" __Com razão me perguntas qual das três é preferível, por que nenhuma isoladamente aprovo, preferindo um governo que participe de todas (...)"
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