quinta-feira, 15 de março de 2012

O FIM DO MUNDO E ALFRED WAGNER

ESTAMOS À DERIVA - Alfrede Wagner
Entre 500 e 150 milhões de anos atrás havia um  único continente  a  Pangéia e um único oceano, o Pantalassa. Para explicar essa teoria os cientistas provaram a existência de um mesmo fóssil em continente americano e africano. O réptil  encontrado no Brasil e no Continente Africano  foi o Mesossauro, encontraram outras evidências e também  o conhecido quebra-cabeças que juntando as peças os continentes formam um bloco único. Para Alfred Wagner alemão que viveu entre 1880 e 1930 escreveu em seu livro A origem dos continentes e oceanos a idéia da deriva dos continentes em estudo exaustivo, convenceu os outros cientistas a considerar a idéia como séria. Os continentes se movem por causa da litosfera que são as camadas viscosas da astenosfera. O oceano vai criando uma crusta que ocupa o espaço que fica entre os continentes. Outros cientistas também colheram material no topo do Everest com desenhos de plantas marinhas. Assim surgiu a teoria do alastramento oceânico, portanto estamos em permanente viagem, e sem dúvida à deriva, apesar do barco ser grande, quando a lava viscosa é demais o barco balança com muita força e temos terremotos e tsunami. A pangéia começou a se desfazer aproximadamente há 80 milhões de anos. Hoje temos além do movimento natural, temos a Terra envolvida numa camada de CO2, um gás, o dióxido de carbono, que vem crescendo desde o início da Revolução industrial, no século XIX. Este gás tóxico é absorvido pelos oceanos e pela biosfera, e sacode o planeta com mudanças climáticas. Falamos em aquecimento global, os polos derretem e invernos rigorosos, acontecem na parte setentrional ou boral e na metade merional ou austral, temos calor acima da média anterior as emissões do gás. Ondas com fúrias atacam e ventos destroem repentinamente com torrentes de fortes chuvas, muito próximo a terra esgota ao último, a umidade que existia. Florestas são devastadas por latifundiários em nome do agronegócio, poeiras envenedas infestam o ar que respiramos e envenenam rios e mares. 
Nota: Está completando um ano da publicação neste blog da crônica "Estamos à deriva - Alfred Wagner", feita pela ocasião do terremoto do Japão. Dr. Décio Colla, médico que mora em são Francisco de Paula é um estudioso das "placas tectônicas  sul-americana e africana" e  que em dado momento poderiam se chocar provocando uma grande onda. Dr. Décio está coberto de razões pelos mesmos motivos citados em minha crônica. O que se tem que levar em consideração deverá ser a aproximação dessas placas que deslizam sobre a lava viscosa, ou ainda a elevação de de uma placa por forte aquecimento. No momento em que a placa se deslocar e se acomodar sobre a outra teremos o maremoto. Quanto às previsões do Dr. Décio, acho prematuro afirmar esta catástrofe sem um "Raio-X" das placas. Alguns americanos estão estocando enlatados por alguns bons motivos. A Terra parece ameaçar e sem dúvida teremos uma novo comportamento do tempo, por causa da forte poluição no espaço (pelos desmatamentos e queimadas). Após uma queimada por mais quente que seja a região as cinzas jogadas no espaço encobrem o sol e dois ou três dias depois aparece o frio naquela região. Alguns cientistas defende também a teoria do frio que será causado pelo degelo. O gelo triturado formará uma nata sobre o oceano e junto com a poluição  teremos frio intenso que poderá ter uma duração aproximada de dez anos. Esta será a nova era do gelo, já iniciada. No Alasca já existe um local em que as pessoas esquiam o ano todo, fenômeno inexplicável por ser um lugar que sempre a neve derreteu no verão. Os meus sabiás continuam aqui, colibris, os gambás estão sendo atropelados, os ouriços e os lagartos desalojados de seus habitates. Dr. Décio sem sombra de dúvida sabe muito. Os riachos e valões que matam a cede estão podres pela falta de educação do ser humano e pela falta de saneamento básico dos municípios e em todos os lugares, por mais alva que seja a água ali atrás tem uma privada para alimentar os peixes e sujar a água dos animais. Por todo o Brasil, lugares que visitei ou por que participei de encontros, os grandes rios também estão podres e são eles que fornecem a água que tomamos. Os ribeirinhos do nosso grande rio Amazonas não tem água potável porque vivem sobre palafitas e ali são depositados todo o lixo. Os moradores de Porto Alegre desentupiam riachos no horário da chuva para não se afogarem juntos com os  sacos plásticos e todo lixo jogado ali. O Diretor do DEP, Carlos Teixeira disse que "Outras cidades do mundo que registram chuvas dessa intensidade tiveram seus serviços paralisados por horas ou dias". Sempre há um político para defender a administração pública, mas senhor Teixeira, deixou registrado aqui que nós somos um "país independente", portanto responsável pela educação do povo, pelo saneamento dos riachos, valões e escoamento das águas da cidade ou cidades brasileiras. Um município quando tiver que resolver alguma coisa resolva pela sua independência e não porque o seu vizinho ainda não viu necessidade de resolver um problema igual ao do seu município. Sempre olhando para o vizinho, mas nunca para àquele que está resolvendo. Dinheiro temos, o que falta são gestores que saibam onde colocar o respeitado dinheiro público. Se quiser saber como se drena uma cidade vá à  Paris ou bem mais perto, em Mendoza onde a neve cobre a cidade e nenhum transtorno acontece  com o degelo. Parabéns Dr. Décio, mas aperte a gravata desses políticos que não fazem saneamento e abarrotam os postos do SUS com doenças. Este também pode ser o  fim do mundo.http://www.flickr.com/photos/skarpi/5202222058/http://www.flickr.com/photos/skarpi/5202222058/

                                        

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