domingo, 19 de agosto de 2012

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

MEXENDO COM LIVROS: ASSANGE NÃO É UM PIRATA DIZ ADVOGADO

MEXENDO COM LIVROS: ASSANGE NÃO É UM PIRATA DIZ ADVOGADO: Julian Assange, ¿el Che Guevara de la era digital? @ httpcardosa "Não, são piratas da era digital, os vikings pós-modernos, trazendo as ...

ASSANGE NÃO É UM PIRATA DIZ ADVOGADO


Julian Assange, ¿el Che Guevara de la era digital? "Não, são piratas da era digital, os vikings pós-modernos, trazendo as mesmas contribuições, na tecnologia avançada para o mundo." A resposta dada por mim no Twitter a uma pergunta que não tem como resposta fazer um paralelo ao Che Guevara, pensei em estar ajudando. Resposta levada desta página para lá e cortada até atingir os 127 de caractéres sem cuidado maior em resumi-la de forma telegráfica, não agradou ao seu advogado. Avisados, todos para os cuidados ao lidar com a situação, resguardar a internet com segurança máxima para evitar futuros problemas, já havia lido dias anteriores. Assim se expressa perante a uma comitiva de imprensa o seu advogado e ex-juiz de direito espanhol Baltazar Garzón: "Assange não é um pirata, não é um terrorista."A minha intensão era completar com esta frase: "Cavaleiro da era digital e homem mais influente do mundo, tem grandes idéias no campo a administrativo. Materia completa no Correio do Povo: Garzón se reune com a mãe de Assange - (04.08.12012, p4)








                                       

SOS BRASIL - lixo hospitar sem reciclagem

      Falando em reciclagem, todo lixo brasileiro já fica suspeito, até para os municípíos que dizem estar fazendo reciclagem. Que provem, que mostrem ao povo o que esta sendo feito e onde.
      Projeto de Lei (PLS 653/2011) do senador Humberto Costa de Pernambuco tramita sem nenhuma pressa pelos políticos eleitos e de bolsos cheios em Brasília. Após apreciação vai para análise da Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ). O projeto que pede urgência trata da punição para quem jogar lixo que venha em prejuízo da saúde do povo. Os estados de Pernambuco e Alagoas estavam recebendo lixo de outros países contendo lençóis ensanguentados para ser aproveitados em confecções. Pasmem, povo querido, de onde vem tanta maldade, dos que enviam para cá e dos que recebem o fruto de tal bandidagem. O Rio Grande do Sul não ficou para trás aqui aportaram em Rio Grande navios contendo lixos suspeito. Todo lixo é suspeito.
     Quando se fala em indústria da doença parece que estamos comentendo um crime. Crime é o que vem fazendo os hospitais da capital do Rio Grande do Sul. São eles: Grupo Hospitalar Conceição, Cristo Redentor, Hospital de Clínicas e o Hospital mais caro de Porto Alegre e que impressiona a olhos visto por aqueles que por lá já circularam, o Moinhos de Vento, também são porcos ao tratar do seu lixo.
     Qualidade da nossa água: temos 11 estados avisados de que água que bebemos está entre regular e ruim: Bahia, Ceará, Espirito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
     Rio de Janeiro, o estado que tem uma arrecadação de impostos dos mais elevados é um dos mais sujos também. São jogados a céu aberto 70 milhões de toneladas de lixo sem qualquer proteção. Para que serve a proteção? Para se evitar as doenças. Para que evitar as doenças, para que lotem os hospitais? Para haver maior consumo de remédios? Pasmem, este lixo está sendo jogado próximo a Baia da Guanabara na confuência dos dois rios que ali desaguam, o Sarapui e o Iguaçu que levam todo o chorume dos montantes dos lixos para o grande penico a  baia e consequentemente para o mar para alimento dos peixes que comemos. Este é o descaso e o desresito que vivemos pelas autoridades e políticos que aqui temos que conviver. Até quando?

sábado, 4 de agosto de 2012

MEXENDO COM LIVROS: EVANILDO BECHARA - 80 ANOS

MEXENDO COM LIVROS: EVANILDO BECHARA - 80 ANOS:      Fiquei surpresa ao ler a crônica de Juremir Machado ao fazer referência ao nosso querido Professor  Evanildo Bechara: " Editores ado...

EVANILDO BECHARA - 80 ANOS

     Fiquei surpresa ao ler a crônica de Juremir Machado ao fazer referência ao nosso querido Professor  Evanildo Bechara: "Editores adoram "melhorar" livros conforme a gramática de um taipa da Academia Brasileira de Letras chamado Evanildo Bechara." Correio do Povo, p. 2.
     Consultei o Aurélio Buarque de Hollanda, não por desconhecer o significado da palavra, mas para dar aqui exatamente como lá está. "Substantivo "taipa" ou "tapa", é uma parede rústica que pode ser de madeira e barro (...)." Conheço tão bém esta palavra desde menina, pela primeira vez através de meu pai, quando nos mudamos para Morro Azul, o quarto distrito de Torres/RS/Brasil. Para surpresa vim a conhecer uma taipa de pedra de grande beleza e eu via naquela paisagem algo de novo, para qualquer lugar que nos dirigíamos lá estava o terreno cercado por uma fortaleza. Eu disse uma fortaleza. Substantivo ou adjetivo: Bechara é um taipa,  aplicado pelo cronista acima citado. Bechara não precisa de mim para defendê-lo, aqui nesta minha modesta página eu já o citei em outra crônica, para defender o ensino da nossa língua de maneira que faça justiça aos nossos futuros cidadãos. Sem as fortificações dos nossos gramáticos que se debruçaram sobre suas obras não teríamos onde buscar o nosso estudo sobre a nossa língua, a linguagem da pátria. Não sei Filosofia, nem por isso odeio Sócrates ou Sartre e não sei Psicanálise nem por isso odeio Freud ou Jung, mas pelo contrário nenhuma matéria é rejeitada, fazendo de mim uma "pata", ou seja pessoa que não tem especialização em coisa nenhuma, mas aberta ao aprendizado. Por que querem uma minoria a inquisição da  língua portuguesa? Estou em mãos com o livro: 80 anos de Evanildo Bechara, organizado pelo IP-PUC/SP. Alguns capítulos em primeira pessoa: "Conheci o professor Said Ali quando tinha 15 para 16 anos de idade (...), estava no ginásio quando entrei em contato com a Lexologia do português histórico (...) ou ainda "Cours de Linguistique Genérale de Ferdinand de Saussure".  Nosso "taipa" ou como vejo meu a "nossa fortaleza" já enfrentava precocemente a grande fera suíssa. "(...)  Voltou-se para os estudos à cerca da  Língua Portuguesa, tornando-se desde cedo também professor de Latim e de Português. Bechara além de professor dedicou-se a pesquisa de línguas e morou fora do Brasil por aproximadamente 20 anos.
      Com relação à sala de aula é categórico quando se refere a "mesmice idiomática" onde o mestre fala a língua do aluno por lhe faltar competência para utilização de um nível mais adequado com seu compromisso de educador. Também com isso não desejamos torne  à sala de aula aquele professor de palavras difíceis e retórica vazia."
     Bechara ocupa a cadeira de número 37 da Academia Brasileira de Letras e seu livro - Ensino de Gramática: Opressão? Liberdade?, já está na décima segunda edição  desde 1986 com a primeira publicação.
     Tese pautada em demagogia que "devem os oprimidos ficar com a sua própria língua e não aceitar a da classe dominante"  e uma réplica a este tipo de pensamento é a tônica de Bechara: "a escola deve promover no indivíduo o desenvolvimento de diferentes habilidades linguísticas, proporcionando o contato  com tiferentes tipos de texto (literários e não-literários, clássicos e contemporâneos), com modalidades distintas (formal/culta, informal/coloquial, com uso dos códigos oral e escrito, de modo a tornar o aluno competente lingüisticamente nas variadas situações reais de interação social."
     Para completar repito aqui nesta crônica as palavras de outro grande brasileiro, Gilberto Amado, livro que está presente na família por 63 anos. A obra se chama Estudos Brasileiros. Ele se dirige à mocidade: "(...)se quiserdes servir o Brasil __ homem que cria a pátria, escrevei, falai, agi(...) Vereis talvez a direção da coisa pública escapar-vos da mão __ se escreverdes, se falardes, se agirdes, porque o Brasil tem horror de quem escreve, de quem fala, de quem age". Emocionante. Confira.