sábado, 14 de abril de 2012

PRESÍDIO CENTRAL DE PORTO ALEGRE - problemas de ontem

   Em 2005 estava no governo do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto que recebe 44.000 milhões para construir ou aumentar presídios em Passo Fundo, Guaíba, Bento Gonçalves, Venâncio Aires, Caxias do Sul e nenhum acordo foi firmado pelos Prefeitos, pois a população não confiava na segurança dos presídios.
   Estava  à frente do nosso governo a Ieda Crusius, que recebe já em 2007 a quantia 50.685 milhões para realização de investimentos em segurança pública. Deste sairia 24.635 para o Município de São Leopoldo para construção de um presídio de segurança máxima para aliviar o Presídio Central de Porto Alegre, sendo que o presídio estava orçado pela metade do preço. A governadora  achou por bem, não fechar  e nem reformar o velho. Entre as despezas apresentadas para justificar a aplicação do dinheiro pode se ler a palavra "bafômetro", entre outras. O presídio de São Leopoldo, não saiu do papel, pela alta população do município e ficou difícil a escolha do local. Ainda em 2007 estava a disposição da Ieda 37.000 milhões na Caixa Econômica Federal para a construção de três presídios: um em Bento Gonçalves, que foi impedido por uma ação civil pública; um em Guaíba, não havendo acerto com o terreno doado ou outro motivo e o já citado de  São   Leopoldo estava  em fase de pré-licitação.
   A governadora encontra em Lageado um local para a construção de um presídio. Forças ambientais  (ONU), declaração de Estocolmo e uma escola próxima ao local impediram a construção. Havia no local algumas árvores nativas e o presídio só poderia ser construído ali onde estavam as árvores e a escola.  No último ano do mandato da Ieda mais 46.000 milhões estavam a sua disposição para a construção de novos presídos e ela então já em campanha política anunciava a construção de um presídio num município que  houve um acordo: eles aceitariam a construção  e em troca ganhariam estradas. Alguém sabe que município é este? Brasília dispõe de verbas para construção de 32 presídios, mas não há consenso entre os governos e os municípios.

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